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Ministério Público dispensa pena de prisão para «insider trading» na Mota

O ministério Público solicitou ontem a devolução das alegadas mais-valias obtidas pelo arguido Carlos Magalhães Pinto durante o processo da OPA (Oferta Pública de Aquisição) hostil lançada por duas sociedades instrumentais da família Mota à Engil, em Julh

19 de Dezembro de 2003 às 08:22
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O ministério Público solicitou ontem a devolução das alegadas mais-valias obtidas pelo arguido Carlos Magalhães Pinto durante o processo da OPA (Oferta Pública de Aquisição) hostil lançada por duas sociedades instrumentais da família Mota à Engil, em Julho de 1999.

O delegado do Ministério Público, José Celestino, considera que Carlos Pinto Magalhães, na altura administrador de empresas do Grupo Mota e indigitado presidente do conselho de administração da Vallis, uma das sociedades instrumentais que a família seleccionou para lançar a OPA, teve conhecimento prévio da operação.

Por isso, as compras de acções que Carlos Magalhães Pinto efectuou em nome dos seus familiares em vários dias anteriores ao lançamento da OPA hostil da Mota à Engil suscitaram investigação da CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e desembocou neste julgamento. José Celestino, no final da sessão das alegações finais que ontem teve lugar no Palácio da Justiça, asseverou que “chegados a esta fase do julgamento, se tivéssemos alguma dúvida sobre se o arguido é inocente face à acusação, seríamos os primeiros a solicitar ao tribunal a sua absolvição”.

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