Notícia
Miguel Almeida: "Sabemos que o mercado não tem capacidade para tantos operadores"
A conclusão do leilão do 5G traz mais operadores para o segmento comercial do mercado de telecomunicações em Portugal. Sobre o tema, Miguel Almeida refere que o mercado "não tem capacidade para tantos operadores", apontando riscos para a fragmentação do mercado.
A conclusão do leilão do 5G, em outubro do ano passado, traz para Portugal mais dois concorrentes no mercado das telecom. E, sobre o tema, o líder da Nos alertou para as consequências da fragmentação do mercado com estas chegadas.
Especificamente sobre estas chegadas, Miguel Almeida referiu que "haveria muito para dizer, desde logo pelo racional da entrada destes concorrentes, completamente em contracorrente com outros operadores." E, nesse sentido dá como exemplo, a tendência de redução de operadores no mercado dos Estados Unidos. "É um mercado pequeno, são só milhões de habitantes", ironizou.
Sobre os novos concorrentes - a Digi e a Nowo, controlada pela MásMóvil - referiu que "em concreto pouco conheço".
"Se fragmentamos o mercado com mais 'players' isso tem uma consequência - deteriorar a capacidade de o setor investir", frisou o responsável da Nos. "É o caminho adotado pelo regulador", destacou, acrescentando que é "um comportamento que até raia a ilegalidade".
"Sabemos que o mercado não tem capacidade para tantos operadores. Põe em causa qualidade de serviços, o desenvolvimento tecnológico, numa altura tão importante para a transição digital", afirmou.
Dense Air? "É um fantasma" que é "alimentado pelo regulador"
A Dense Air também foi a jogo no leilão do 5G. Concretamente sobre este operador, Miguel Almeida recordou que empresa tem "licença e espectro no mercado português desde 2010", mas que tem uma presença que, aos olhos do responsável da Nos, é vista como pouco clara. "Fez um progresso ao longo destes 12 anos, atingindo o extraordinário número de zero empregados e zero receitas."
"É um fantasma", disse Miguel Almeida, apontando responsabilidades ao regulador das comunicações, a Anacom. "É alimentado pelo regulador", disse sobre a Dense Air. "Qualquer pergunta terá de fazer ao regulador. É algo completamente virtual."
(notícia atualizada às 11:47 com mais informação)
Especificamente sobre estas chegadas, Miguel Almeida referiu que "haveria muito para dizer, desde logo pelo racional da entrada destes concorrentes, completamente em contracorrente com outros operadores." E, nesse sentido dá como exemplo, a tendência de redução de operadores no mercado dos Estados Unidos. "É um mercado pequeno, são só milhões de habitantes", ironizou.
"Se fragmentamos o mercado com mais 'players' isso tem uma consequência - deteriorar a capacidade de o setor investir", frisou o responsável da Nos. "É o caminho adotado pelo regulador", destacou, acrescentando que é "um comportamento que até raia a ilegalidade".
"Sabemos que o mercado não tem capacidade para tantos operadores. Põe em causa qualidade de serviços, o desenvolvimento tecnológico, numa altura tão importante para a transição digital", afirmou.
Dense Air? "É um fantasma" que é "alimentado pelo regulador"
A Dense Air também foi a jogo no leilão do 5G. Concretamente sobre este operador, Miguel Almeida recordou que empresa tem "licença e espectro no mercado português desde 2010", mas que tem uma presença que, aos olhos do responsável da Nos, é vista como pouco clara. "Fez um progresso ao longo destes 12 anos, atingindo o extraordinário número de zero empregados e zero receitas."
"É um fantasma", disse Miguel Almeida, apontando responsabilidades ao regulador das comunicações, a Anacom. "É alimentado pelo regulador", disse sobre a Dense Air. "Qualquer pergunta terá de fazer ao regulador. É algo completamente virtual."
(notícia atualizada às 11:47 com mais informação)