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Metro e Carris passam a ter os mesmos administradores

O governo dá mais um passo para a fusão do Metro de Lisboa e da Carris, ao permitir que os administradores exerçam funções nas duas empresas, até que haja uma única sociedade. Mas limita-se a três anos essa acumulação, caso a fusão não avance. E só recebem uma remuneração.

03 de Maio de 2012 às 09:36
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O Metropolitano de Lisboa e a Carris vão ter a mesma administração, até à fusão formal das duas sociedades. Hoje é publicado em Diário da República o Decreto-Lei que permite a acumulação de cargos dos administradores nas duas companhias, mas mantendo apenas uma remuneração.

O Governo já tinha avançado, no âmbito do Plano Estratégico dos Transportes, com a intenção de fusão do Metro de Lisboa e da Carris, para constituir a Transportes de Lisboa. Hoje dá-se um passo nessa fusão com a publicação no Jornal Oficial da permissão de haver acumulação de administradores nas gestões das duas empresas. E explicita-se que a acumulação, ou seja, os membros comuns das duas empresas, mantém-se até à fusão formal das sociedades ou no máximo de três anos se a junção não avançar entretanto.

No diploma explica-se que "a fusão do Metro de Lisboa e da Carris constitui uma operação exigente, dadas as suas dimensão, complexidade e difícil situação económico -financeira, e impõe o envolvimento das estruturas internas das duas empresas, coordenadas pelos respectivos órgãos de administração".

Assim, a partir de amanhã os conselhos de administração do Metro de Lisboa e Carros podem ser integrados por quatro elementos executivos, comuns às duas empresas e que exercem as suas funções em regime de acumulação. Os administradores do Metro têm de ser designados por resolução do Conselho de Ministros e os da Carris por nomeação na assembleia-geral. "A designação dos administradores implica a imediata cessação do mandato dos membros dos conselhos de administração do ML e da Carris em exercício de funções àquela data". O que signfica que os actuais gestores cessam funções assim que houver novas administrações. A Carris, actualmente, é presidida por Silva Rodrigues. O Metro é liderado por Cardoso dos Reis.

Apesar da acumulação de funções nas duas empresas, o Governo garante que os gestores só auferem uma remuneração e não beneficiam de qualquer abono adicional pela acumulação.

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