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Metro de Lisboa dá início a semana de greves nos transportes

As empresas públicas de transportes iniciam na segunda-feira uma semana de greves contra os cortes nas remunerações impostos pelo Governo, a que também se juntarão transportadoras privadas, que contestam o congelamento dos salários.

03 de Fevereiro de 2011 às 14:32
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Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa dão o pontapé de saída na jornada de protestos e paralisam na segunda-feira, entre as 6h30 e as 11h30.

Na terça-feira não haverá trabalhadores em greve, mas no dia seguinte param os trabalhadores da Transtejo, da Carris e da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), disse à Lusa o coordenador da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Transportes (Fectrans), Amável Alves.

Na Transtejo, empresa responsável pelas ligações fluviais entre Lisboa e a Margem Sul, os trabalhadores vão parar três horas por turno.

Na Carris, o pré-aviso abrange o período de trabalho entre as 10h00 e as 14h00 e na STCP entre as 9h30 e as 14h00, estando prevista a realização de plenários de trabalhadores nas duas empresas.

Na quinta-feira é a vez de paralisarem as empresas do sector ferroviário. Na CP, CP Carga, Refer e Empresa de Manutenção e Equipamento Ferroviário (EMEF) a greve abrange todo o período de trabalho, com excepção dos "trabalhadores de tracção", onde se incluem os maquinistas, que param entre as 5h00 e as 9h00.

Os CTT também se juntam aos protestos, com os trabalhadores a paralisarem três horas por turno na quinta-feira.

Os sindicatos contestam o corte de remunerações previsto no Orçamento do Estado, que abrangem os funcionários públicos e o sector empresarial do Estado.

Na sexta-feira, as empresas privadas associam-se aos protestos, como explicou Amável Alves.

Na Soflusa, que faz as ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa, os trabalhadores fazem greve duas horas por turno e a Rodoviária de Entre Douro e Minho, em Braga, e a Rodoviária da Beira Interior, na zona de Coimbra, param entre as 3h00 e as 14h00.

O coordenador da Fectrans disse que foi entregue à Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP) um pré-aviso de greve que tem como objetivo permitir que os trabalhadores das transportadoras associadas participar em plenários "e entreguem propostas reivindicativas às entidades patronais".

Os trabalhadores das empresas privadas reivindicam aumentos salariais.

"No ano passado não houve aumentos salariais e este ano vai no mesmo caminho. É uma forma de pressionar as entidades patronais para que haja aumentos salariais, tendo em conta que há um bloqueio generalizado da contratação colectiva", disse Amável Alves.

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