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Mercadona abre numa antiga fábrica de conservas em Matosinhos
A cadeia espanhola abriu esta terça-feira o seu segundo supermercado em Portugal, que resulta da recuperação da antiga fábrica de conservas Vasco da Gama, em Matosinhos, uma semana depois de ter inaugurado a loja de Gaia, que ocupou o terreno onde morava o estádio do Canidelo.
Uma semana depois, nova enchente na Mercadona. A segunda loja da cadeia espanhola em Portugal, abriu esta terça-feira, 9 de julho, em Matosinhos, e resulta da recuperação da antiga fábrica de conservas Vasco da Gama, que chegou a ter como destino albergar o Museu da Diáspora e da Língua Portuguesa.
A Mercadona manteve todas as características arquitetónicas do edifício. "A fachada principal, o brasão da fábrica e a chaminé foram alvo de trabalhos de conservação que permitiram preservar este património histórico de Matosinhos", garante a empresa, em comunicado.
"Este projeto, a par da construção do estádio do Sport Clube de Canidelo, representam os primeiros projetos de responsabilidade social empresarial da Mercadona em Portugal", enfatiza a cadeia espanhola, que ergueu ao lado da loja em Gaia o novo estádio do clube gaiense.
Na abertura da loja de Matosinhos, a presidente da autarquia, Luísa Salgueiro, sublinhou que "o investimento da Mercadona em Matosinhos tem a particularidade de reabilitar um edifício que integra o vasto património da indústria conserveira, que estava abandonado há vários anos, devolvendo-o para usufruto da cidade, integrando a estratégia de requalificação de Matosinhos Sul em curso".
A Mercadona de Matosinhos tem uma área comercial de 1.900 metros quadrados e 170 lugares de estacionamento, empregando 85 pessoas - "todos com contrato sem termo", afiança a empresa.
Depois de Gaia e Matosinhos, a Mercadona tem marcada a abertura das lojas de Maia e Gondomar para os dias 16 e 23 de julho, respetivamente.
Nos últimos três anos, a Mercadona já investiu "mais de 160 milhões de euros" em Portugal nos projetos de abertura de uma dezena de supermercados nos distritos do Porto, Braga e Aveiro, num centro de inovação em Matosinhos e num bloco logístico na Póvoa de Varzim, prevendo atingir os 1.100 trabalhadores no final deste ano.