A empresa dos irmãos Carlos e Jorge Martins foi a grande vencedora da segunda edição nacional do prémio atribuído pela Ernst & Young. Uma distinção para dois empreendedores que se dizem "viciados no crescimento".

Fundada em 1990, com sede em Oliveira de Frades, a Martifer começou a sua actividade na área das estruturas metálicas. No primeiro ano de vida registou vendas inferiores a 50 mil contos (cerca de 250 mil euros). Dezoito anos depois, a facturação da empresa está agora nos 500 milhões de euros e em 18 países.

O negócio cresceu e diversificou-se, com forte aposta nas energias renováveis e nos biocombustíveis. Pelo caminho, a Martifer trocou participações com a Engil, foi "engolida" pela Mota, recuperou as rédeas, lançou uma OPA internacional e dispersou parte do seu capital em bolsa. "Um dever que vai continuar a ser cumprido", prometeu ontem Carlos Martins, presidente da empresa, ao receber o prémio, numa cerimónia que decorreu no Museu da Electricidade, em Lisboa.

Os dois irmãos irão no final de Maio ao Mónaco, para disputar a final mundial do prémio "Entrepreneur of the Year", que no ano passo foi conquistado por Guy Laliberté, CEO do Cirque du Solei.

O júri do prémio português, presidido por Basílio Horta, presidente da AICEP, atribuiu ainda três menções honrosas aos finalistas desta segunda edição.

A Logoplaste, representada por Marcel e Filipe de Botton e Alexandre Realvas, foi distinguida com os prémios "International Entrepreneur of the Year" e "Social de "Entrepreneur of the Year"". Jorge Guimarães, o médico que fundou a Alert Life Sciences Computing, recebeu o título de "Emerging Entrepreneur of the Year".

Na short-list dos seis finalistas marcaram ainda presença João Costa Reis, da Domusvenda, João Miranda, da Frulact e Diogo Salvi, da Tim w.e.