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Martifer: A empresa mais versátil do universo Mota-Engil

Metalomecânica, imobiliário, energia. A Martifer é, do universo Mota-Engil, a empresa que mais diversificou a sua actividade. Com o suporte da estrutura gigante da construtora de António Mota, que detém 50% do capital, a Martifer já tem negócios no imobil

11 de Junho de 2007 às 07:00
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Metalomecânica, imobiliário, energia. A Martifer é, do universo Mota-Engil, a empresa que mais diversificou a sua actividade. Com o suporte da estrutura gigante da construtora de António Mota, que detém 50% do capital, a Martifer já tem negócios no imobiliário e energia, além do "core-business" da metalomecânica, onde a empresa é líder ibérica.

A empresa de Carlos e Jorge Martins é ainda promotora e gestora de centros comerciais e "retail parks", tanto em Portugal como no Leste Europeu, além de negócios em parques empresariais, plataformas logísticas e de armazenagem.

A entrada da Martifer no sector da energia começou no fabrico de equipamentos para energia, tendo adquirido 25,4% da REpower, sexta maior fabricante mundial de aerogeradores. A empresa aliou-se no início deste ano ais indianos da Suzlon para lançar uma OPA sobre a REpower que foi bem-sucedida. As empresa controlam agora mais de 87% da alemã, depois de um acordo com a francesa Areva, que tinha lançado uma oferta concorrente.Mas não é este o único investimento no sector da energia que a Martifer tem actualmente. A empresa de Oliveira de Frades quer investir no biocombustíveis e em parque eólicos, tendo ainda ganho a concessão de uma mini-hídrica na Roménia.

A empresa está ainda a estudar a internacionalização do negócio das energias renováveis para os Estados Unidos, Índia e Emirados Árabes Unidos. O nuclear é também uma oportunidade para a empresa, bem como a energia gerada pelo aproveitamento das ondas.

No negócio dos biocombustíveis, o investimento global ronda os 250 milhões de euros, tendo a empresa interesses também na comercialização e instalação de painéis fotovoltaicos. A Martifer emprega hoje mais de 1500 pessoas e obteve um volume de negócios de 250 milhões de euros em 2006.

Com o IPO, a empresa torna-se na primeira do universo Mota-Engil a estar cotada em bolsa, além da casa-mãe.

Os irmão Martins conseguem assim transformar em oito anos um pequena empresa de metalomecânica, numa cotada com interesses diversificados, além de ser accionistas maioritária da REpower. Recorde-se que a própria Mota-Engil aumentou sua dispersão em bolsa e entrou no PSI 20 muito recentemente. Em 2005, a construtora de António Mota preparou-se para voos mais elevados, dispersando 45 milhões de acções e aumentando o "free float" para 38% do capital e encaixando 110,5 milhões.

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