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Mário Lino acusa Tavares de “infeliz” nas declarações sobre AG da PT

O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, não gostou das palavras do presidente da CMVM sobre a AG da PT, que amanhã se realiza. O governante considera "infelizes" as declarações de Carlos Tavares sobre a possibilidade do Estado fazer uso dos poderes atr

01 de Março de 2007 às 09:46
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O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, não gostou das palavras do presidente da CMVM sobre a AG da PT, que amanhã se realiza. O governante considera como "infelizes" as declarações de Carlos Tavares sobre a possibilidade do Estado fazer uso dos poderes através da "golden-share" que tem na PT.

O presidente do regulador do mercado de valores mobiliários declarou ao Sol que espera que o Estado não use a "golden-share" para impedir a desblindagem dos estatutos, a questão central em debate na AG de amanhã e cuja resposta é determinante para o desfecho da OPA lançada há um ano.

Mário Lino declarou à TSF que Carlos Tavares já lhe telefonou a explicar-se, argumentando que terá falado a título pessoal, e não como presidente da CMVM, com o jornal Sol, e apenas para enquadramento do processo, sem o objectivo de ser citado. Mas o ministro mesmo assim reitera que "são palavras infelizes", além de que o regulador nada tem a dizer sobre a posição que o Governo deve tomar.

"A CMVM não tem competências, não faz parte do seu mandato, nem o Governo encomendou qualquer estudo à CMVM a propósito deste assunto", esclarece o ministro.

Fonte da CMVM disse à TSF que o Sol fez a sua própria leitura das palavras de Carlos Tavares, salientando que o regulador não se pronuncia sobre a "golden-share" e que qualquer decisão terá de ser tomada pela maioria dos accionistas.

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