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Mariano Gago admite concentrações e fusões no ensino superior

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), Mariano Gago, admite um papel activo do Governo na fusão e concentração dos cursos do ensino público superior que mais geram desemprego.

22 de Fevereiro de 2008 às 18:55
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O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), Mariano Gago, admite um papel activo do Governo na fusão e concentração dos cursos do ensino público superior que mais geram desemprego.

As declarações foram proferidas hoje durante a apresentação do  relatório "A procura de emprego dos diplomados com habilitação superior", realizado pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações internacionais (GPEARI), unidade do MCTES.

"Se se verificar que existem determinados cursos que, de forma persistente, são contribuintes sistemáticos para as inscrições no centro de emprego, tem de se reorganizar a situação", afirmou o ministro, relembrando a nova legislação que obriga as instituições universitárias a acompanhar a entrada dos alunos na vida activa.

"Caso as instituições do ensino público não se reorganizem, haverá uma análise conjunta da tutela e das organizações", salientou Mariano Gago. 

Os diplomados inscritos há mais de um ano nos centros de emprego são provenientes de áreas de estudo como a Formação de Professores (20%), seguida pelas Ciências Empresariais (17%) e de Ciências Sociais e do Comportamento (14%), revela o relatório.

O peso relativo dos inscritos nos centros de emprego é maior em áreas como as Ciências Sociais e do Comportamento, que abrange cursos como Antropologia, Ciência Política, Economia, Psicologia, Sociologia, Relações Internacionais.  

Segue-se a área de Humanidades, que abrange cursos como Arqueologia, Filosofia, História e Línguas e Literaturas e a área de Serviços Sociais, que abrange cursos como Animação Sócio-Cultural, Educação Social, Política e Social e Serviço Social:

"É verdade que existem áreas de formação que parecem estar a contribuir para um maior número de inscritos nos centros de emprego. Mas, dentro dessas áreas, a situação não é uniforme e cada curso é igualmente diferente", sublinhou o ministro.

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