Notícia
Manchester United e Juventus deixam Associação Europeia de Clubes
O Manchester United e a Juventus anunciaram hoje que deixaram a Associação Europeia de Clubes (ECA), com o presidente dos italianos, Andrea Agnelli, a deixar a presidência deste órgão, na sequência do anúncio de uma Superliga europeia.
19 de Abril de 2021 às 11:22
Agnelli e Ed Woodward, que lideram dois dos 12 clubes fundadores da nova competição, abandonam a ECA para se dedicarem ao novo torneio, com Woodward a deixar também o posto que ocupava na UEFA desde 2017.
O italiano liderava a associação desde 2017, saindo após a ECA, formada por mais de 220 clubes, se posicionar contra a criação de uma Superliga, enquanto Woodward vai assumir um posto na direção da Superliga.
As informações foram hoje avançadas por meios de comunicação social italianos e ingleses, no meio de uma série de notícias que seguem o anúncio, na noite de domingo, da criação de uma prova há anos falada e criticada por muitos quadrantes do futebol, com FIFA e UEFA à cabeça.
No domingo, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, treinado pelo português José Mourinho, "uniram-se na qualidade de clubes fundadores" da Superliga, indica um comunicado enviado à AFP.
"A época inaugural (...) iniciar-se-á o mais brevemente possível", informam os subscritores do comunicado, sem precisar qualquer data, adiantando que a nova competição pretende "gerar recursos suplementares para toda a pirâmide do futebol".
Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores -- apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.
A época arrancará em agosto, com dois grupos de 10 equipas e os jogos, em casa e fora, serão realizados a meio da semana, mas todos os clubes participantes continuarão a disputar as respetivas ligas nacionais.
O comunicado dos 12 clubes surge no mesmo dia em que a UEFA reafirmou que excluirá os clubes que integrem uma eventual Superliga europeia de futebol, e que tomará "todas as medidas necessárias, a nível judicial e desportivo" para inviabilizar a criação de um "projeto cínico".
O italiano liderava a associação desde 2017, saindo após a ECA, formada por mais de 220 clubes, se posicionar contra a criação de uma Superliga, enquanto Woodward vai assumir um posto na direção da Superliga.
No domingo, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, treinado pelo português José Mourinho, "uniram-se na qualidade de clubes fundadores" da Superliga, indica um comunicado enviado à AFP.
"A época inaugural (...) iniciar-se-á o mais brevemente possível", informam os subscritores do comunicado, sem precisar qualquer data, adiantando que a nova competição pretende "gerar recursos suplementares para toda a pirâmide do futebol".
Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores -- apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.
A época arrancará em agosto, com dois grupos de 10 equipas e os jogos, em casa e fora, serão realizados a meio da semana, mas todos os clubes participantes continuarão a disputar as respetivas ligas nacionais.
O comunicado dos 12 clubes surge no mesmo dia em que a UEFA reafirmou que excluirá os clubes que integrem uma eventual Superliga europeia de futebol, e que tomará "todas as medidas necessárias, a nível judicial e desportivo" para inviabilizar a criação de um "projeto cínico".