Notícia
Makro mantém aposta no mercado português após reestruturação
A grossista Makro, que procedeu a uma reestruturação em Portugal no início do ano, diz-se actualmente contente e apostada em aproveitar a oportunidade que a crise apresenta.
10 de Novembro de 2012 às 14:40
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O director-geral da Makro Ibérica, José María Cervera, disse à Lusa que - após a reestruturação em Portugal que levou à saída de 305 trabalhadores – a empresa está empenhada em ganhar credibilidade junto dos consumidores, de forma a poder, no futuro, crescer. "Temos potencial de crescimento tanto em Portugal como em Espanha. Vamos ganhar credibilidade junto dos nossos clientes nos dois países para depois aproveitarmos quando houver crescimento" económico, disse o responsável, acrescentando esperar poder vir a aumentar os postos de trabalho em Portugal quando as condições económicas melhorarem.
Questionado sobre a Makro tem perdido clientes em Portugal, o gestor disse que estes até têm vindo a aumentar, "embora a sua factura média seja inferior".
Mas, "estamos contentes [com o mercado português]", sublinhou.
A subsidiária portuguesa do grupo Metro AG enfrentou uma reestruturação no início deste ano, no qual saíram 305 trabalhadores, tendo 210 rescindido voluntariamente e os restantes foram alvo de despedimento colectivo.
Actualmente, a empresa tem 1.100 trabalhadores em Portugal e 3.400 em Espanha.
"Encerrámos uma loja em Aveiro e mantemos as outras 10", disse o director-geral Ibérico, que assumiu a liderança da Makro Portugal após a reestruturação.
"Desde que assumi [a direcção da empresa em Espanha], em 2009, temos criado emprego líquido entre 2% a 6% por ano e este ano vamos abrir três novas lojas em Espanha: Alicante, Sevilha e Madrid", afirmou.
Com estas aberturas, a empresa espera criar em Espanha 300 postos de trabalho directos e entre 600 e 800 indirectos.
No mercado português, o grupo vai investir até final do ano cerca de cinco milhões de euros na baixa de preços dos seus produtos em Portugal.
"O que estamos a fazer em Portugal e em Espanha é investir em preços" para ajudar os clientes (retalhistas) que "procuram preços que permitam manter rentabilidade que a situação económica não permite".
Esta acção está a ser mais marcada em Portugal, onde "estamos a investir muito dinheiro numa redução de preços sensivelmente em 4.000 produtos, com ofertas semanais muito agressivas em 30 a 50 produtos básicos", disse o gestor.
"Esta campanha, que decorrerá até final do ano, representa um investimento de cinco milhões de euros em Portugal".
O director-geral da Makro Ibérica explicou que o maior foco no mercado português deve-se também a questões de concorrência.
"Detectámos que em Portugal alguns dos nossos preços não correspondiam ao que a Makro Portugal deveria ser", explicou.
Sobre o balanço da campanha de baixa de preços que lançou em Portugal, José María Cervera adiantou que, até ao início de Setembro, a Makro vendeu quatro vezes mais alguns dos produtos alvo de intervenção, o que demonstra que tem tido resultados positivos.
Já sobre o aumento da crise que se tem vindo a sentir na Península Ibérica, o gestor explicou que esta "tem duas vertentes: uma de perigo e outra de oportunidade" e é nesta última que a Makro aposta.
Entretanto, a empresa mudou o 'layout' [imagem] das lojas e os uniformes dos trabalhadores, além da disposição dos artigos nas suas unidades portuguesas de forma a criar um "ambiente diferente" daquele que a empresa tinha até Março deste ano.
Questionado sobre a Makro tem perdido clientes em Portugal, o gestor disse que estes até têm vindo a aumentar, "embora a sua factura média seja inferior".
A subsidiária portuguesa do grupo Metro AG enfrentou uma reestruturação no início deste ano, no qual saíram 305 trabalhadores, tendo 210 rescindido voluntariamente e os restantes foram alvo de despedimento colectivo.
Actualmente, a empresa tem 1.100 trabalhadores em Portugal e 3.400 em Espanha.
"Encerrámos uma loja em Aveiro e mantemos as outras 10", disse o director-geral Ibérico, que assumiu a liderança da Makro Portugal após a reestruturação.
"Desde que assumi [a direcção da empresa em Espanha], em 2009, temos criado emprego líquido entre 2% a 6% por ano e este ano vamos abrir três novas lojas em Espanha: Alicante, Sevilha e Madrid", afirmou.
Com estas aberturas, a empresa espera criar em Espanha 300 postos de trabalho directos e entre 600 e 800 indirectos.
No mercado português, o grupo vai investir até final do ano cerca de cinco milhões de euros na baixa de preços dos seus produtos em Portugal.
"O que estamos a fazer em Portugal e em Espanha é investir em preços" para ajudar os clientes (retalhistas) que "procuram preços que permitam manter rentabilidade que a situação económica não permite".
Esta acção está a ser mais marcada em Portugal, onde "estamos a investir muito dinheiro numa redução de preços sensivelmente em 4.000 produtos, com ofertas semanais muito agressivas em 30 a 50 produtos básicos", disse o gestor.
"Esta campanha, que decorrerá até final do ano, representa um investimento de cinco milhões de euros em Portugal".
O director-geral da Makro Ibérica explicou que o maior foco no mercado português deve-se também a questões de concorrência.
"Detectámos que em Portugal alguns dos nossos preços não correspondiam ao que a Makro Portugal deveria ser", explicou.
Sobre o balanço da campanha de baixa de preços que lançou em Portugal, José María Cervera adiantou que, até ao início de Setembro, a Makro vendeu quatro vezes mais alguns dos produtos alvo de intervenção, o que demonstra que tem tido resultados positivos.
Já sobre o aumento da crise que se tem vindo a sentir na Península Ibérica, o gestor explicou que esta "tem duas vertentes: uma de perigo e outra de oportunidade" e é nesta última que a Makro aposta.
Entretanto, a empresa mudou o 'layout' [imagem] das lojas e os uniformes dos trabalhadores, além da disposição dos artigos nas suas unidades portuguesas de forma a criar um "ambiente diferente" daquele que a empresa tinha até Março deste ano.