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Maiores 250 empresas de retalho aumentam receitas em 5% para 4,5 biliões de euros

O top das 250 empresas do retalho inclui duas empresas portuguesas, com a Jerónimo Martins a ocupar a 49.ª a nível mundial, um lugar acima comparativamente ao ano anterior, e a Sonae, que subiu 14 posições e ocupa agora o 144.º lugar.

Pingo Doce
02 de Março de 2022 às 14:27
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As 250 maiores empresas mundiais de retalho aumentaram as receitas em 5,2% para 4,5 biliões de euros, no ano fiscal terminado em 30 de junho de 2021, segundo um estudo da Deloitte, que inclui Jerónimo Martins e Sonae.

"As 250 maiores empresas mundiais de retalho geraram um total de receitas agregadas de 5,11 biliões de dólares [4,5 biliões de euros] no ano fiscal de 2020", o que "representa um crescimento de 5,2%, segundo o estudo Global Powers of Retailing 2022 da Deloitte", divulgado esta quarta-feira.

Este top inclui ainda "duas empresas portuguesas, com a Jerónimo Martins [dona do Pingo Doce] a ocupar a 49.ª a nível mundial, um lugar acima comparativamente ao ano anterior, com um crescimento de 3,5% e com receitas consolidadas de 20,860 mil milhões de dólares (18,679 mil milhões de euros).

Por sua vez, a Sonae, que detém o Continente, subiu 14 posições e ocupa agora o 144.º lugar do top 250 do 'ranking' a nível mundial, sendo que "durante o período em análise a empresa portuguesa atingiu receitas consolidadas de 7,6 mil milhões de dólares (6,8 mil milhões de euros), o que correspondeu a um aumento de 7,6%.

De acordo com a consultora, o top 3 é novamente composto por três multinacionais norte-americanas, sendo que o 'ranking' mundial continua a ser liderado pela Walmart, com 559,151 mil milhões de dólares (500,695 mil milhões de euros), seguido da Amazon, que atingiu 213,573 mil milhões de dólares (191,245 mil milhões de euros) e da Costco Wholesale Corporation, com 166,761 mil milhões de dólares (149,327 mil milhões de euros).

Segundo a Deloitte, "a lista das 10 maiores retalhistas do mundo continua a ser dominada por empresas sediadas nos Estados Unidos (7), ainda que, e pela primeira vez, durante o ano fiscal de 2020 se tenha assistido à entrada de um retalhista chinês (JD) no top 10", salientou.

O estudo da consultora mostra que "os 10 maiores retalhistas mundiais têm em conjunto uma participação de 34,6% da receita total do top 250, em comparação com 32,7% no ano homólogo".

De acordo com a Deloitte, "o crescimento da receita de retalho no top 10 no ano fiscal de 2020 também aumentou oito pontos percentuais em relação ao ano anterior, para 12,4%".

A consultora revelou ainda que "o maior setor de produtos continua a ser o de bens de consumo rápido (produtos vendidos rapidamente e com custo relativamente baixo), que representa 66,4% da receita de retalho das 250 maiores empresas".

O estudo revela ainda que, "com 55% dos consumidores a afirmarem comprar produtos ou serviços sustentáveis, os retalhistas estão a ajustar as suas cadeias de abastecimento em prol das tendências de crescimento sustentável e consumo responsável".
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