O Luso Carbon Fund lança ainda este mês ou no início do próximo a segunda fase de subscrição com vista ao seu aumento de capital, que pode chegar aos 100 milhões de euros.

"Desde a sua criação que estava definido avançar-se para uma segunda fase de subscrição", refere Ricardo Moita, administrador da Ecoprogresso, a consultora de investimentos do fundo.

Tendo como promotores a Fomentinvest, o Banif Investment Banking e o Espírito Santo Investment, o primeiro fundo de carbono em Portugal iniciou a actividade no passado dia 15 de Dezembro, com um montante de 30,7 milhões de euros para gerir.

"Actualmente já temos projectos para investir todo o capital disponível", adianta. Rússia, Brasil, China, Tailândia e alguns países no continente africano são alguns dos destinos para os projectos, revelou Ricardo Moita ao "AmbienteOnline", à margem da conferência "Emissões e Competitividade", organizada pelo jornal "Água&Ambiente".

Em mercados como o Brasil, a Ecoprogresso trabalha em conjunto com a Climate Change Capital, identificando oportunidades de investimento.

O Luso Carbon Fund investe no mercado de carbono, nomeadamente em projectos geradores de créditos de carbono, no quadro da legislação e regulamentação decorrentes do Protocolo de Quioto, permitindo às empresas sujeitas ao cumprimento de limites de emissão de CO2, a aquisição de créditos a um valor potencialmente mais baixo. Este é um dos 58 fundos de carbono que o Banco Mundial estimava existirem a nível mundial no final de Março.