Notícia
Luís de Sousa: Privatização da EDP está a ser feita pela calada
O líder da Transparência e Integridade – Associação Cívica (TIAC) condena a forma como o Governo está a conduzir a privatização da EDP. Luís de Sousa afirma que há falta de transparência, porque ninguém sabe o que se está a passar nestas negociações .
A TIAC, representante em Portugal da Transparência Internacional, recorda que o Governo prometeu abrir o processo ao escrutínio público, mas até agora isso não se verificou. “O Governo prometeu toda a transparência nos processos de privatização, mas o facto é que ninguém sabe o que se está a passar nestas negociações”, sublinha Luís de Sousa, em comunicado.
A Assembleia da República e o Conselho de Prevenção da Corrupção têm estado de fora do processo, não tendo publicado qualquer informação sobre o negócio. A própria comissão de acompanhamento à privatização da EDP foi “nomeada arbitrariamente pelo próprio Governo ao arrepio das recomendações da TIAC” e “nunca produziu qualquer parecer público em relação a um processo que está já praticamente concluído”.
Luís de Sousa sublinha que a actuação do Governo deverá ser semelhante nos próximos processos de privatização. “Tudo indica que o método opaco de consulta do mercado e de negociação utilizado no caso da EDP será o modelo a aplicar às demais privatizações que se seguem. Isso é uma machadada grave na confiança que o Governo pediu ao país”.
“O primeiro-ministro tem apelado à compreensão dos portugueses para os sacrifícios que estão a ser impostos, mas não pode contar com a apatia dos cidadãos quando decide fazer negócios de milhares de milhões de euros pela calada”, sentencia Luís de Sousa.
A TIAC exige explicações públicas imediatas do Governo sobre o negócio, antes que seja dado qualquer novo passo na privatização.
A Assembleia da República e o Conselho de Prevenção da Corrupção têm estado de fora do processo, não tendo publicado qualquer informação sobre o negócio. A própria comissão de acompanhamento à privatização da EDP foi “nomeada arbitrariamente pelo próprio Governo ao arrepio das recomendações da TIAC” e “nunca produziu qualquer parecer público em relação a um processo que está já praticamente concluído”.
“O primeiro-ministro tem apelado à compreensão dos portugueses para os sacrifícios que estão a ser impostos, mas não pode contar com a apatia dos cidadãos quando decide fazer negócios de milhares de milhões de euros pela calada”, sentencia Luís de Sousa.
A TIAC exige explicações públicas imediatas do Governo sobre o negócio, antes que seja dado qualquer novo passo na privatização.