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Lucros do BPI crescem 38% para 218 milhões de euros

O Banco BPI registou lucros de 218 milhões de euros nos primeiros nove meses o que representa um crescimento de 38% relativamente ao período homólogo, avançou a instituição bancária em comunicado, onde revelou que o conselho de administração aprovou um pr

23 de Outubro de 2006 às 08:48
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O Banco BPI registou lucros de 218 milhões de euros nos primeiros nove meses o que representa um crescimento de 38% relativamente ao período homólogo, avançou a instituição bancária em comunicado, onde revelou que o conselho de administração aprovou um programa de expansão em Portugal que passa pela abertura de 80 novos balcões em 2007.

Estes resultados superaram os 213,25 milhões de euros esperados pelos analistas consultados pela Lusa.

O lucro líquido por acção ascendeu a 29 cêntimos de euro e a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) atingiu os 23,5%.

O produto bancário consolidado cresceu 10,4% para 728,1 milhões de euros, com a margem financeira a crescer 5,7% para 427,6 milhões de euros, as comissões a subirem 10,4% até aos 212,8 milhões de euros e os lucros em operações financeiras a situarem-se nos 77,8 milhões de euros, mais 37,8% que no período homólogo.

A actividade doméstica, à qual esteve afecto 86% do capital próprio médio do Grupo, apresentou um lucro de 165,2 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento homólogo de 29.6%. A actividade internacional aumentou o contributo para os resultados em 75%, atingindo 53 milhões de euros. Este resultado deriva sobretudo da actividade em Angola.

Custos pioram

Os custos de estrutura consolidados aumentaram 11,7% para 426,7 milhões de euros. O BPI explica que esta evolução "é influenciada pelo crescimento dos custos na actividade internacional em 58%, o qual está associado ao forte aumento do negócio e ao significativo programa de investimento em curso no Banco de Fomento, em Angola, incluindo a abertura de 15 balcões e o aumento do número de colaboradores em 413 pessoas".

Na actividade doméstica os custos de estrutura cresceram 9%, em parte explicados pela expansão da rede em 32 novos balcões e pelo aumento do número de colaboradores em 3,8%.

O rácio custos de estrutura em percentagem do produto bancário situou-se em 58,6%, quando no mesmo período do ano passado estava nos 57,8%.

Em 30 de Setembro de 2006, o rácio de capital era de 10,3%, o Tier I de 7,3% e o core capital de 5,8%, de acordo com os critérios do Banco de Portugal.

Os recursos totais de clientes cresceram 11,5% relativamente a Setembro de 2005, "o que reflecte, sobretudo, os crescimentos de 16" dos depósitos e de 12,7% dos recursos captados através de seguros de capitalização geridos pela BPI Vida, ambos na actividade doméstica, e o aumento da carteira de recursos de Clientes do BFA, em Angola, em 58%", explica o BPI.

A carteira de crédito registou um crescimento de 13,8%, com o crédito a empresas na actividade doméstica a aumentar 19,6%, o crédito a empresários e negócios a subir 12,5% e o crédito à habitação a crescer 8,1%. Na actividade internacional, a carteira de crédito do BFA continua a apresentar elevados crescimentos, com uma subida de 68%.

Mais-valia potencial de 69,4 milhões com o BCP

No final de Setembro de 2006, as mais valias potenciais líquidas do BPI, em participações registadas na carteira de acções disponíveis para venda, ascendiam a 96,3 milhões de euros.

Nesta carteira destaca-se a posição que o BPI detém no BCP, que totaliza 4% e está avaliada no balanço em 388,1 milhões de euros. O BPI, que está a ser alvo de uma OPA do BCP, tem uma mais valia potencial de 69,4 milhões de euros com esta posição.

O BPI tem ainda mais valias potenciais com as posições detidas na Impresa, cofina, Ibersol e Vista Alegre.

As acções do BPI negociavam nos 5,92 euros, a subir 0,17%.

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