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Lucros das empresas sobem, juros descem

Dados do Banco de Portugal estimam uma rendibilidade antes de impostos e amortização de 6,5% no ano terminado em Setembro de 2015. Custo de financiamento ficou nos 3,8%.

18 de Janeiro de 2016 às 14:50
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As empresas portuguesas registaram mais lucros e suportaram menos juros no ano terminado em Setembro de 2015 do que nos 12 meses terminados em Junho desse ano. Os números são do Banco de Portugal (BdP) que contabiliza uma rendibilidade bruta (antes de juros, impostos, apreciações e depreciações) dos activos de 6,5% e um custo de financiamento de 3,8%.


"A rendibilidade bruta do ativo (EBITDA/total do activo) das empresas não financeiras situou-se em 6,5% no ano terminado neste trimestre. Por comparação com o trimestre homólogo, a variação positiva de 1,1 pontos percentuais (p.p.) para o total das empresas, traduziu um aumento transversal a todos os sectores, com excepção da eletricidade, gás e água", lê-se numa nota enviada pelo banco central à imprensa.
 
Os dados da central de balanços do Banco de Portugal, que agrega a informação das empresas obtida através da Informação Empresarial Simplificada e do Inquérito Trimestral às Empresas não Financeiras, dá ainda conta que "o custo do financiamento (juros suportados/financiamentos obtidos) das empresas não financeiras situou-se em 3,8% para o ano acabado no terceiro trimestre de 2015. Face ao período homólogo, observou-se uma redução de 0,3 pontos percentuais, que foi generalizada a todos os sectores de actividade".

Da subida dos ganhos e da queda dos juros resultou uma queda do rácio entre estes dois indicadores, o que traduz um alívio da pressão financeira sobre as empresas: "O rácio entre o EBITDA e os juros suportados aumentou de 3,4 no trimestre homólogo para 4,5. A pressão financeira, medida pelo inverso deste rácio, manteve, neste trimestre, a tendência decrescente", lê-se na mesma nota.

Do ano terminado no terceiro trimestre o BdP sublinha ainda que o rácio de autonomia financeira (que mede quanto dos activos é financiado por capitais próprios) caiu de 34,6% em Junho para 34% em Setembro, ficando ainda assim acima dos 33,3% de final de 2014.

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