Notícia
Lucros da Zon recuam 2,3% com aumento de custos financeiros
A Zon Multimédia atingiu lucros de 50,9 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um valor inferior ao esperado pelos analistas e que representa uma quebra de 2,3% face ao mesmo período do ano passado. A forte subida dos custos financeiros explica a quebra.
A Zon Multimédia atingiu lucros de 50,9 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um valor inferior ao esperado pelos analistas e que representa uma quebra de 2,3% face ao mesmo período do ano passado. A forte subida dos custos financeiros explica a quebra.
Num comunicado a empresa adianta que a queda nos lucros é explicada pelo aumento em 8,3 milhões de euros dos custos financeiros líquidos.
Os custos financeiros líquidos da Zon, devido ao aumento da dívida e dos juros, mais que triplicaram para 17,4 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano. Grande parte deste valor foi registado no terceiro trimestre, período em que os custos financeiros totalizaram 13,3 milhões de euros.
Os lucros da Zon, de 50,9 milhões de euros, comparam com os 52,1 milhões de euros do período homólogo e os 52,4 milhões de euros estimados pelos analistas contactados pela Reuters.
As receitas da empresa liderada por Rodrigo Costa aumentaram 8,1% para 570,4 milhões de euros, com um crescimento de 9% na unidade de TV, banda larga e voz, 2,6% nos audiovisuais e 6% nos cinemas.
Os custos cresceram a um ritmo inferior (7,7%), o que permitiu um aumento na margem EBITDA em 0,2 pontos percentuais, para 32,6%. O EBITDA subiu 8,9% para 186,2 milhões de euros e os resultados operacionais subiram 14% para 93,4 milhões de euros.
Com as primeiras rubricas da demonstração de resultados em alta, foi a evolução dos custos financeiros que explica a queda dos lucros. Para este aumento dos custos terá contribuído a crise financeira, que elevou os juros, bem como o crescimento da dívida da empresa.
A Zon explica o forte crescimento dos custos financeiros com os “encargos com juros líquidos mais elevados em 8 milhões de euros, devido ao nível mais elevado de dívida média bruta e ao ambiente de taxas de juro mais elevadas”, bem como os ganhos financeiros registados em 2007 e o impacto da aquisição da TVTel e da Parfitel.
Em Setembro a Zon tinha uma dívida líquida de 361,1 milhões de euros, acima dos 339,1 milhões de euros de Junho e dos 23,5 milhões de euros do final de 2007.
A alavancagem financeira da Zon é agora de 64,3% e rácio da dívida sobre o EBITDA permanece em 1,5 vezes.
Num comunicado a empresa adianta que a queda nos lucros é explicada pelo aumento em 8,3 milhões de euros dos custos financeiros líquidos.
Os lucros da Zon, de 50,9 milhões de euros, comparam com os 52,1 milhões de euros do período homólogo e os 52,4 milhões de euros estimados pelos analistas contactados pela Reuters.
As receitas da empresa liderada por Rodrigo Costa aumentaram 8,1% para 570,4 milhões de euros, com um crescimento de 9% na unidade de TV, banda larga e voz, 2,6% nos audiovisuais e 6% nos cinemas.
Os custos cresceram a um ritmo inferior (7,7%), o que permitiu um aumento na margem EBITDA em 0,2 pontos percentuais, para 32,6%. O EBITDA subiu 8,9% para 186,2 milhões de euros e os resultados operacionais subiram 14% para 93,4 milhões de euros.
Com as primeiras rubricas da demonstração de resultados em alta, foi a evolução dos custos financeiros que explica a queda dos lucros. Para este aumento dos custos terá contribuído a crise financeira, que elevou os juros, bem como o crescimento da dívida da empresa.
A Zon explica o forte crescimento dos custos financeiros com os “encargos com juros líquidos mais elevados em 8 milhões de euros, devido ao nível mais elevado de dívida média bruta e ao ambiente de taxas de juro mais elevadas”, bem como os ganhos financeiros registados em 2007 e o impacto da aquisição da TVTel e da Parfitel.
Em Setembro a Zon tinha uma dívida líquida de 361,1 milhões de euros, acima dos 339,1 milhões de euros de Junho e dos 23,5 milhões de euros do final de 2007.
A alavancagem financeira da Zon é agora de 64,3% e rácio da dívida sobre o EBITDA permanece em 1,5 vezes.