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Lucros da SAG recuam 28% em 2006 (act.)

O resultado líquido da SAG caiu em 28% para os 24,1 milhões de euros em 2006, num período em que os resultados financeiros registaram uma queda de mais de 300%. As receitas da empresa cresceram 7%, anunciou hoje a empresa.

14 de Março de 2007 às 10:48
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O resultado líquido da SAG caiu em 28% para os 24,1 milhões de euros em 2006, num período em que os resultados financeiros registaram uma queda de mais de 300%. As receitas da empresa cresceram 7%, anunciou hoje a empresa.

Em comunicado hoje emitido ao mercado, a SAG GEST – Soluções Automóvel Globais SGPS anunciou a obtenção de um volume de negócios de 734 milhões de euros em 2006, o que representa um crescimento de 7% face a 2005. A companhia justifica a evolução com "um aumento da actividade registado na generalidade das empresas do grupo".

Num mercado de venda de automóveis ligeiros, que diminuiu 5,1% em Portugal durante 2006, a participada SIVA melhorou a sua quota para 11,1%, apesar de ter vendido menos veículos (recuou de 29.406 para 28.885 automóveis comercializados) garantiu a SAG.

Os resultados líquidos recuaram 28%, para 24,1 milhões de euros, enquanto o EBITDA, ou resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, aumentaram 22%, para 52,23 milhões de euros.

Um crescimento, segundo o comunicado da empresa, que "beneficiou de um contributo significativo da Unidas (mais 47,1%) face ao ano anterior". Para o conjunto das áreas de negócio em Portugal, o EBITDA "teve uma evolução positiva em cerca de 6%", acrescenta a mesma comunicação.

O comércio automóvel contribuiu com 54% do resultado consolidado do grupo (foi de 56% em 2005) e os serviços reforçaram de 44% para 46% em 2006.

A participada brasileira Unidas obteve um "sólido crescimento em 2006", quer na gestão de frotas, na área de "rent-a-car", franquias e venda de "seminovos", tendo o volume de negócios da mesma empresa avançado 37%, para 63 milhões de euros e o EBITDA da mesma empresa atingido os 25 milhões de euros (mais 47,1%).

O capital da companhia, recordou a SAG numa apresentação aos analistas também hoje divulgada, foi aumentado em 100 milhões de reais (cerca de 37,5 milhões de euros) durante o ano de 2006.

O grupo consolidou um EBIT, ou resultados operacionais, de 48,16 milhões de euros, mais 74,6%.

Já os resultados financeiros agravaram-se de 4,78 milhões de euros negativos para 23,44 milhões de euros, o que significa um recuo de 389,9%. No Brasil os resultados financeiros pioraram 37%, para 17,74 milhões de euros negativos, enquanto em Portugal o mesmo indicador agravou-se 13,9%, para 17,41 milhões de euros negativos.

A administração da empresa recorda que desde Janeiro de 2006 as demonstrações financeiras da Multirent, da SAG International Finance Company e da Altair Finance "deixaram de ser incluídas nas demonstrações financeiras da SAG através do método de consolidação integral", tendo por isso os valores referentes a 2005 sido ajustados, "de forma a permitir comparações equivalentes entre períodos homólogos".

A SAG salienta que registou contudo uma redução de 20,9%, equivalente a 85 milhões de euros, no endividamento líquido, para 322,3 milhões de euros.

Para o corrente exercício, avançou a "holding" aos analistas, as perspectivas são: reforço da quota de mercado da SIVA; "crescimentos elevados" para a participada brasileira Unidas; reforço da "posição competitiva" da Multirent e da SC Iber-rent; desenvolvimento do negócio da Manheim Portugal; consolidação do Interbanco como "’Player’ de referência no mercado financeiro ao consumo"; integração das operações da SLV e da Unileilões; e reforço da política de controlo de custos de estrutura.

As acções da SAG seguiam agora a cair 1,60%, para 1,84 euros.

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