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Lucros da Parmalat aumentam 8,7% até Maio

A companhia italiana Parmalat Finanziaria, a enfrentar um processo de falência, atingiu um aumento de 8,7% nos seus resultados líquidos consolidados relativos aos cinco primeiros meses deste ano, face a igual período do ano passado, anunciou hoje a empres

23 de Junho de 2004 às 19:19
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A companhia italiana Parmalat Finanziaria, a enfrentar um processo de falência, atingiu um aumento de 8,7% nos seus resultados líquidos consolidados relativos aos cinco primeiros meses deste ano, face a igual período do ano passado, anunciou hoje a empresa.

Os resultados depois de amortizações, depreciações, impostos e interesses minoritários aumentaram de 56,4 milhões de euros para 61,3 milhões de euros.

As receitas, contudo, registaram uma queda de 11%, para 1,98 mil milhões de euros.

No final de Maio último a dívida líquida da companhia – que em Dezembro solicitou protecção dos credores ao abrigo da lei das falências –, era de 14 mil milhões de euros, o que compara com um montante de 13,7 mil milhões de euros no final de 2003.

O novo presidente da companhia italiana, Enrico Bondi, tem defendido um plano que visa a alienação dos activos do grupo Parmalat em mais de 20 países e a concentração dos recursos da empresa nos negócios de produção de leite e sumos.

De acordo com a informação da empresa, citada pela Bloomberg, os lucros dos negócios principais, nos países onde o presidente da Parmalat planeia manter as operações, aumentaram 13,4%, para 101,3 milhões de euros.

No Brasil, onde a Parmalat pretende vender os seus activos, incluídos num processo de falência distinto do resto do mundo – o que também se passa nos EUA –, a fabricante de produtos alimentares registou uma queda de 71% nas receitas e um prejuízo operacional de 21,8 milhões de euros, mais do dobro do obtido em 2003.

Segundo o plano de reestruturação da Enrico Bondi, a Parmalat deve sair do Brasil e concentrar os seus esforços na Venezuela, Colômbia e Nicarágua.

Nos EUA, onde a Parmalat se colocou ao abrigo do capítulo 11 da lei local de protecção às empresas em falência, as perdas operacionais passaram de 5,8 milhões para 7,6 milhões de euros no período em análise.

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