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Lucros da Mota-Engil sobem 50% até Setembro

Mercados internacionais representam 72% do volume de negócios do grupo. CEO prevê que 2013 seja “o melhor ano operacional de sempre”.

21 de Novembro de 2013 às 16:49
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O resultado líquido da Mota-Engil somou 37,9 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que representa um aumento de 50% face ao mesmo período do ano passado.

 

O volume de negócios do grupo subiu 2,4% para 1.662,7 milhões de euros, passando a actividade internacional a representar já mais de 72% do total.

 

Em comunicado, o CEO da Mota-Engil antecipa que 2013 “será o melhor ano operacional de sempre do grupo”.

 

O EBITDA do grupo registou um aumento até Setembro de 32% para 265,9 milhões de euros, enquanto o resultado operacional subiu 39% para 176,4 milhões de euros.

 

A carteira de encomendas da Mota-Engil aumentou, face ao trimestre anterior, para 3,7 mil milhões de euros, sendo que mais de 80% é oriunda de mercados externos. “Muito contribuíram as regiões de África, a suportar um nível próximo dos 1.500 milhões de euros e a América Latina que atingiu um valor inédito e superior a 1.300 milhões de euros”, destaca o grupo em comunicado.

 

No terceiro trimestre, o mercado europeu representou um volume de facturação de 727 milhões de euros, significando uma queda de 20,6%. Já em África o volume de negócios cresceu 37% para 706 milhões de euros, enquanto o EBITDA cresceu 63% para cerca de 163 milhões de euros.

 

Para Gonçalo Moura Martins, “para além da entrada em dois novos mercados africanos este ano, Zâmbia e Gana, o grupo Mota-Engil continuará a desenvolver o estudo de oportunidades que tem em vista para a entrada em novos mercados que lhe permitam afirmar cada vez mais uma posição de liderança na região da África subsariana“.

 

Na América Latina o volume de negócios somou 303 milhões de euros no terceiro trimestre, o que representa um aumento da actividade em mais de 42% face ao período homólogo.

 

Relativamente ao comportamento da gestão da dívida, o grupo refere ter assegurado uma redução no último trimestre de 52 milhões de euros da sua dívida, passando a ter um endividamento líquido de 967 milhões de euros.

 

Relativamente aos resultados financeiros, o grupo teve um contributo negativo de 77,8 milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 30% dos encargos financeiros líquidos, em linha com o aumento do custo médio de financiamento “motivada pelas condições de mercado e um aumento da exposição aos mercados financeiros na área internacional, com taxas superiores ao mercado europeu”.

 

Tendo em conta os resultados agora apresentados, a Mota-Engil mantém os objectivos definidos para 2013, como seja a manutenção dos níveis de crescimento do volume de negócios consolidado; a manutenção das margens em Portugal; o crescimento do volume de negócios em África e na América Latina, e uma carteira de encomendas acima de 3,5 mil milhões de euros, suportada na actividade internacional.

 

(Notícia actualizada às 16h57 com mais informação)

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