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BESI sobe preço-alvo da Mota-Engil para 5,10 euros e anima acções

As acções da construtora voltaram a disparar em bolsa. Nos últimos cinco dias, avançaram 25%. O Espírito Santo Investment Banking acredita que “ainda há mais para onde ir”. A revisão das estimativas e a cotação da unidade africana num mercado europeu justificam o novo preço-alvo de 5,10 euros.

27 de Novembro de 2013 às 11:28
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As acções da Mota-Engil continuam a subir em força na Bolsa de Lisboa mas a unidade de investimento do Banco Espírito Santo acredita que ainda se podem verificar novos ganhos.

 

O novo preço-alvo da construtora liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto), na óptica do Espírito Santo Investment Banking, é de 5,10 euros. Este “target” representa uma melhoria de 41% face aos 3,60 euros anteriormente atribuídos.

 

“Embora o preço da acção tenha subido substancialmente desde o início do ano [acumula um ganho anual de 189%], pensamos que há ainda mais para onde ir”, antecipam os analistas Nuno Estácio e Inês Duarte Silva, numa nota enviada aos investidores a que o Negócios teve acesso.


O novo preço-alvo atribuído à Mota-Engil deixa, assim, margem para uma maior valorização. Os títulos da empresa seguem hoje a ganhar 4,07% para negociarem nos 4,521 euros. Há cinco sessões, as acções eram transaccionadas por 3,604 euros, o que perfaz uma subida de 25% neste período. Na sessão de hoje, as acções já tocaram nos 4,55 euros, o que é o preço mais elevado desde Junho de 2008.

 

A recomendação para a Mota-Engil é de “comprar”, sendo que a construtora está na lista de “balas de prata” do BESI, as empresas com elevadas perspectivas de crescimento em bolsa.

 

A justificação para esta melhoria do “target” passa pela revisão das estimativas de resultados, depois da apresentação das contas relativas ao terceiro trimestre, onde se viu que o lucro subiu 50% nos primeiros nove meses do ano. As sólidas margens conseguidas em África e a melhoria das contas resultantes das operações europeias são elogiadas pelos analistas do BESI. Com as melhores estimativas para os negócios nos dois continentes, a avaliação também sobe.

 

Além disso, o BESI olha com perspectivas positivas para a intenção do grupo de cotar a unidade africana na Bolsa de Londres. Embora não se saiba ainda a quantidade de dívida que vai ser incluída nesta unidade nem se conheça o peso de Angola, a casa de investimento sublinha que não há activos idênticos em África - e isso poderá jogar a favor do grupo.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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