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Lucros da GlaxoSmithKline sofrem quebra de 16%

A GlaxoSmithKline, maior fabricante de farmacêuticos da Europa, anunciou hoje uma redução de 16% nos lucros do quarto trimestre. A empresa britânica emitiu também uma previsão «cautelosa» para 2004.

12 de Fevereiro de 2004 às 14:05
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A GlaxoSmithKline, maior fabricante de farmacêuticos da Europa, anunciou hoje uma redução de 16% nos lucros do quarto trimestre. A empresa britânica emitiu também uma previsão «cautelosa» para 2004, antevendo maiores quebras nas vendas à medida que os medicamentos genéricos ganham terreno.

Os resultados líquidos da GlaxoSmithKline no quarto trimestre de 2003 foram de 790 milhões de libras (1,166 mil milhões de euros), ou 13,7 pence (0,20 euros) por acção, contra os 935 milhões de libras (1,380 mil milhões de euros), ou 16 pence (0,24 euros) por acção, registados no mesmo período do ano anterior, anunciou hoje a empresa em comunicado. Foi a primeira vez que a empresa registou uma redução trimestral desde a altura em que se fundiu, há três anos.

Na base desta redução nos lucros está a quebra de 40% das vendas do anti-depressivo Paxil, que tem sofrido forte concorrência de medicamentos genéricos. As despesas legais no valor de 220 milhões de libras (324,72 milhões de euros) para resolver um processo de concorrência desleal movido nos Estados Unidos, também contribuíram para a quebra nos resultados do quarto trimestre, anunciou a mesma fonte.

A crescente concorrência dos medicamentos genéricos ao Paxil, ao antibiótico Augmentin e ao anti-depressivo Wellbutrin levaram o director-executivo da GlaxoSmithKline, Jean-Pierre Garnier, a dizer que 2004 vai ser um ano de «desafio» para a empresa.

«Os primeiros nove meses de 2004 vão ser um desafio, pois temos de absorver o impacto da erosão das vendas do Paxil e Wellbutrin. Esperamos iniciar uma recuperação no quarto trimestre do ano, numa altura em que o impacto dos genéricos será menor», disse Jean-Pierre Garnier no comunicado hoje divulgado, citado pela Bloomberg.

Os resultados divulgados hoje levaram as acções da GlaxoSmithKline à maior queda desde Julho de 2002. Os títulos chegaram a perder 6,5% para os 1097 pence (16,19 euros).

As acções da GlaxoSmithKline [GSK LN] seguiam a cair 6,14% para os 1.101 pence (16,25 euros).

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