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Lucros da Efacec aumentam 33% até Setembro (act.)
A Efacec Capital consolidou resultados líquidos de 4,562 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, mais 32,8%. A companhia de engenharia efectuou uma provisão de 2,1 milhões para enfrentar a dívida da Universal Motors.
A Efacec Capital consolidou resultados líquidos de 4,562 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um crescimento de 32,8% face a igual período do ano passado. A companhia de engenharia efectuou uma provisão de 2,1 milhões para enfrentar a dívida da Universal Motors.
Em comunicado ao mercado, a Efacec adianta os resultados líquidos consolidam já a constituição «de uma provisão para fazer face à dívida da Universal Motors (Ovar) no montante de 2,1 milhões de euros».
Nos primeiros nove meses deste ano a companhia obteve resultados operacionais de 10,018 milhões de euros, o que representa um crescimento de 55,1% face aos mesmos três trimestres de 2003.
Os resultados financeiros passaram de 4,253 milhões de euros negativos para 2,108 milhões de euros negativos no final de Setembro deste ano, uma melhoria de 50,4%. O endividamento líquido diminuiu 2,3 milhões de euros na mesma comparação homóloga.
Já os resultados extraordinários sofreram um agravamento de 148,6%, de 2,955 milhões de euros positivos para 1,436 milhões de euros negativos.
Entre Janeiro e Setembro deste ano a Efacec aumentou os proveitos totais em 2,5%, para 191,211 milhões de euros, com as encomendas a crescerem 29% no período em causa, para 236 milhões de euros.
Em conclusão, a administração da Efacec demonstra «confiança no futuro» e sustenta «uma previsão optimista para os exercícios futuros», tendo em conta a «reforçada presença» dos clientes domésticos, «a conquista de novos mercados» a «afinação da estratégia do grupo com um consultor externo de prestígio mundial» a par de uma «melhor adequação» da estrutura da empresa de engenharia.
Recorde-se que a Efacec procedeu à redução do capital social no primeiro trimestre deste ano, em 40%, de 69,402 milhões para 41,641 milhões de euros, com o objectivo cobrir as perdas registadas da actividade na Ásia, nomeadamente na China, segundo explicou então a direcção da empresa.
A operação foi acompanhada de um «stock split», com cada accionista a receber três acções com um valor nominal de um euro cada, por cada uma previamente detida e com um valor facial de 5 euros cada.
As acções da Efacec [efa] encerraram a recuar 0,85%, para 2,32 euros.
