A EDP divulgou os resultados do primeiro semestre dando conta de um crescimento de homólogo de 4% do resultado líquido. O lucro atribuível a accionistas da EDP saldou-se nos 603 milhões de euros no período.

O resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA ) da cotada liderada por António Mexia aumentou 4% para 1,96 mil milhões de euros. As receitas operacionais caíram 2% para 8,1 mil milhões de euros. Contudo, foram mais do que compensados pela redução dos custos directos em 5% para 5,21 mil milhões.

Os resultados apurados pela EDP comparam favoravelmente com as previsões dos analistas. A “poll” de estimativas compilada pela Reuters apontava para um resultado líquido de 572 milhões de euros e um EBITDA de 1,95 mil milhões de euros

Apesar da redução dos custos directos, a EDP viu os encargos operacionais, que incluem custos com pessoal, fornecimentos e serviços externos e outros custos operacionais, aumentarem 6% para 958 milhões de euros.

A gestão da eléctrica reduziu a dívida líquida em 545 milhões de euros e viu os resultados financeiros negativos diminuírem em 20 milhões de euros, face ao período homólogo, para 333 milhões de euros. A dívida situou-se em 17,68 mil milhões de euros.

A maior contribuição para o EBITDA da eléctrica veio da unidade de energia eólica e solar, cujo EBITDA foi de 560 milhões de euros, seguida da unidade de redes reguladas da Península Ibérica onde o contributo foi de 522 milhões. A produção contrata de longo prazo saldou-se em 372 milhões, enquanto do Brasil vieram 272 milhões de euros. Nas actividades liberalizadas o EBITDA foi de 234 milhões.

(Notícia actualizada às 17h30)