A multinacional de produtos de consumo e higiene Procter & Gamble (P&G) anunciou esta quarta-feira um lucro de 4,46 mil milhões de euros entre outubro e dezembro de 2024, mais 34% face ao mesmo período de 2023.

O grupo explicou que esta melhoria nos seus resultados reflete principalmente o impacto da imparidade não monetária do valor contabilístico da Gillette nas suas contas há um ano, quando a P&G registou um encargo de 1.300 milhões de dólares (1.251 milhões de euros).

As receitas no segmento de beleza permaneceram estáveis nos 3.848 milhões de dólares (3.703 milhões de euros), enquanto na área de cuidados pessoais aumentaram 1% para 1.752 milhões de dólares (1.686 milhões de euros).

"Os nossos resultados mantêm-nos no caminho certo para cumprir os nossos objetivos em todas as principais métricas financeiras para o ano fiscal", afirmou o presidente e diretor executivo da P&G, Jon Moeller.

A multinacional decidiu manter inalterada a sua previsão de crescimento das vendas para o ano fiscal de 2025, num intervalo de 2% a 4% em relação ao ano fiscal anterior, apesar de esperar que os efeitos cambiais combinados e os desinvestimentos tenham um impacto negativo no crescimento das vendas em aproximadamente um ponto percentual.

A empresa também reafirmou a sua perspetiva de crescimento orgânico das vendas, que desconta o efeito das taxas de câmbio e das alterações no perímetro contabilístico da empresa, no intervalo de 3% a 5%.

Além disso, a P&G continua a prever que o crescimento do lucro líquido diluído por ação para o ano fiscal de 2025 esteja na faixa de 10% a 12% contra 6,02 dólares no ano fiscal de 2024.