Notícia
Lucros do Bankinter crescem 8,7% no primeiro trimestre para 200,8 milhões de euros
Em Portugal, onde o Bankinter está presente desde 2016, o resultado antes do pagamento dos impostos foi de 47 milhões de euros entre janeiro e março, mais 9% do que no primeiro trimestre de 2023.
18 de Abril de 2024 às 10:01
O grupo bancário espanhol Bankinter teve lucros de 200,8 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, mais 8,7% do que no mesmo período de 2023, anunciou esta quinta-feira o banco.
Em Portugal, onde o Bankinter está presente desde 2016, o resultado antes do pagamento dos impostos foi de 47 milhões de euros entre janeiro e março, mais 9% do que no primeiro trimestre de 2023.
O Bankinter Portugal teve neste período "um forte crescimento em todas as rubricas", afirmou o banco, num comunicado em que destacou o crescimento da carteira de crédito (mais 20%, para 10.000 milhões de euros) ou dos recursos dos clientes (mais 7,6%, para 7.000 milhões de euros).
Em termos globais, de todo o grupo Bankinter, o banco disse ter tido "um crescimento sólido em todas as suas linhas de negócio e países", com um aumento de 5,4% da carteira de crédito (para 77.041 milhões de euros) e de 6% dos recursos de clientes.
Relativamente aos empréstimos, o banco destacou o caso de Espanha, em que a carteira de crédito cresceu 2,2% entre janeiro e março, "num mercado imobiliário nacional mais débil", setor que, segundo o Banco de Espanha, registou uma queda média de 2,7% até fevereiro.
Em concreto sobre o crédito para compra de habitação, o Bankinter revelou que os contratos para novas hipotecas neste trimestre ascenderam a 1.300 milhões de euros, menos 20% do que nos mesmos meses do ano passado.
O banco atribuiu esta diminuição a "vários motivos: a atual debilidade do mercado imobiliário e hipotecário, o fator sazonal provocado pela inclusão do período de férias da Páscoa neste trimestre, ao contrário do ano anterior, e os dados comparativamente inferiores do Bankinter Portugal, que no primeiro trimestre de 2023 teve um excelente desempenho graças a uma forte campanha comercial".
"Ainda assim, a carteira de crédito hipotecária residencial do Grupo Bankinter [todas as hipotecas, novas e anteriores] cresceu 2,5% face à mesma data de 2023, com o abrandamento do ritmo de amortizações", segundo o comunicado de hoje.
O banco "prevê uma reativação deste mercado no segundo semestre, dada uma possível redução da Euribor e um enquadramento macroeconómico melhor do que o previsto".
O rácio global de morosidade (incumprimentos ou atrasos no pagamento das prestações dos empréstimos pelos clientes) foi de 2,2% no grupo Bankinter no primeiro trimestre do ano (2,6% em Espanha).
No comunicado que divulgou o banco destacou que "todas as rubricas da conta de resultados" tiveram no primeiro trimestre "crescimentos significativos face ao mesmo período de 2023, graças não só à evolução ainda positiva das taxas de juro, mas sobretudo aos maiores volumes da carteira de crédito".
Assim, a margem de juros foi 577,7 milhões de euros (mais 10,6% do que há um ano); a margem bruta, que inclui todas as receitas, ascendeu a 658,7 milhões de euros (mais 6,9%); as receitas de comissões cobradas a clientes totalizaram 213,3 milhões de euros (mais 4,7%) e as comissões líquidas, a diferença entre as cobradas e as pagas pelo banco, foram 165,8 milhões de euros (mais 8,5%).
O banco realçou que pagou no primeiro trimestre deste ano na íntegra o imposto extraordinário sobre a banca em vigor em Espanha, num valor de 95 milhões de euros (no ano passado pagou 77 milhões).
Os impostos extraordinários e temporários sobre a banca e empresas energéticas adotados em Espanha incidem nos ganhos com juros e comissões, no caso dos bancos, e nas vendas, no setor da energia.
Quando foram anunciadas estas medidas, o Governo espanhol considerou que estavam em causa ganhos extraordinários associados à inflação e à subida das taxas de juro, defendendo que tinha de haver justiça social na partilha dos custos da crise gerada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia.
O grupo Bankinter teve lucros de 844,8 milhões de euros no ano passado, um aumento de 50,8% em relação a 2022 e um recorde na sua história.
Em Portugal, onde o Bankinter está presente desde 2016, o resultado antes do pagamento dos impostos foi de 47 milhões de euros entre janeiro e março, mais 9% do que no primeiro trimestre de 2023.
Em termos globais, de todo o grupo Bankinter, o banco disse ter tido "um crescimento sólido em todas as suas linhas de negócio e países", com um aumento de 5,4% da carteira de crédito (para 77.041 milhões de euros) e de 6% dos recursos de clientes.
Relativamente aos empréstimos, o banco destacou o caso de Espanha, em que a carteira de crédito cresceu 2,2% entre janeiro e março, "num mercado imobiliário nacional mais débil", setor que, segundo o Banco de Espanha, registou uma queda média de 2,7% até fevereiro.
Em concreto sobre o crédito para compra de habitação, o Bankinter revelou que os contratos para novas hipotecas neste trimestre ascenderam a 1.300 milhões de euros, menos 20% do que nos mesmos meses do ano passado.
O banco atribuiu esta diminuição a "vários motivos: a atual debilidade do mercado imobiliário e hipotecário, o fator sazonal provocado pela inclusão do período de férias da Páscoa neste trimestre, ao contrário do ano anterior, e os dados comparativamente inferiores do Bankinter Portugal, que no primeiro trimestre de 2023 teve um excelente desempenho graças a uma forte campanha comercial".
"Ainda assim, a carteira de crédito hipotecária residencial do Grupo Bankinter [todas as hipotecas, novas e anteriores] cresceu 2,5% face à mesma data de 2023, com o abrandamento do ritmo de amortizações", segundo o comunicado de hoje.
O banco "prevê uma reativação deste mercado no segundo semestre, dada uma possível redução da Euribor e um enquadramento macroeconómico melhor do que o previsto".
O rácio global de morosidade (incumprimentos ou atrasos no pagamento das prestações dos empréstimos pelos clientes) foi de 2,2% no grupo Bankinter no primeiro trimestre do ano (2,6% em Espanha).
No comunicado que divulgou o banco destacou que "todas as rubricas da conta de resultados" tiveram no primeiro trimestre "crescimentos significativos face ao mesmo período de 2023, graças não só à evolução ainda positiva das taxas de juro, mas sobretudo aos maiores volumes da carteira de crédito".
Assim, a margem de juros foi 577,7 milhões de euros (mais 10,6% do que há um ano); a margem bruta, que inclui todas as receitas, ascendeu a 658,7 milhões de euros (mais 6,9%); as receitas de comissões cobradas a clientes totalizaram 213,3 milhões de euros (mais 4,7%) e as comissões líquidas, a diferença entre as cobradas e as pagas pelo banco, foram 165,8 milhões de euros (mais 8,5%).
O banco realçou que pagou no primeiro trimestre deste ano na íntegra o imposto extraordinário sobre a banca em vigor em Espanha, num valor de 95 milhões de euros (no ano passado pagou 77 milhões).
Os impostos extraordinários e temporários sobre a banca e empresas energéticas adotados em Espanha incidem nos ganhos com juros e comissões, no caso dos bancos, e nas vendas, no setor da energia.
Quando foram anunciadas estas medidas, o Governo espanhol considerou que estavam em causa ganhos extraordinários associados à inflação e à subida das taxas de juro, defendendo que tinha de haver justiça social na partilha dos custos da crise gerada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia.
O grupo Bankinter teve lucros de 844,8 milhões de euros no ano passado, um aumento de 50,8% em relação a 2022 e um recorde na sua história.