Notícia
Lucros da Ryanair mais do que triplicam no 1.º trimestre do ano fiscal
A companhia aérea irlandesa low-cost Ryanair obteve um lucro líquido de 663 milhões de euros no primeiro trimestre do seu ano fiscal (abril-junho), mais 290% do que no mesmo período de 2022.
24 de Julho de 2023 às 10:01
A empresa com sede em Dublin atribuiu hoje a recuperação dos lucros ao "forte" aumento da atividade durante a Semana Santa e às festividades da coroação do rei Carlos III no Reino Unido, em maio passado.
Da mesma forma, a Ryanair superou da queda no tráfego de passageiros e na venda de passagens que o setor registou após a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, que reduziu o lucro no primeiro trimestre daquele ano para 170 milhões de euros.
A companhia aérea indicou hoje que transportou 50,4 milhões de passageiros entre abril e junho, mais 11% do que em período homólogo, enquanto o 'load factor', que mede a percentagem de lugares ocupados em cada voo, subiu três pontos percentuais, para 95%.
Da mesma forma, a companhia aérea líder da Europa no setor 'low-cost' elevou as suas receitas para 3.650 milhões de euros, 40% mais do que no primeiro trimestre deste ano fiscal, que terminou a 31 de março.
Neste sentido, as receitas por passageiro aumentaram 27% no mesmo período, depois de a tarifa média ter encarecido 42%, até aos 49 euros, e de as receitas acessórias -- como o embarque prioritário ou o consumo a bordo - cresceram 4%.
Pelo contrário, os custos da companhia aérea subiram 23%, para 2.940 milhões de euros, devido, sobretudo, ao preço do combustível e ao aumento dos custos com pessoal e das taxas das operações de controlo de tráfego.
No entanto, a Ryanair adiantou que tem as suas necessidades de combustível cobertas pois adquiriu 85% antecipadamente para este ano, ao preço de 89 dólares o barril.
O presidente executivo da empresa, Michael O'Leary, acrescentou no comunicado hoje divulgado que espera atingir um tráfego de passageiros de aproximadamente 183,5 milhões de pessoas até março do próximo ano, mais 9%, embora estimativas anteriores o situassem nos 185 milhões.
O gestor alertou que a companhia aérea pode ficar aquém das expectativas iniciais devido a atrasos na entrega de aeronaves por parte da fabricante norte-americana Boeing na "primavera e outono de 2023".
O'Leary garantiu que este fator, aliado à "volatilidade" do preço dos combustíveis e ao "risco de quebra de consumo neste inverno", impede a empresa de fazer previsões económicas para a segunda metade do ano fiscal.
No entanto, declarou que a Ryanair está "cautelosamente otimista" quanto a um aumento "modesto" do seu lucro líquido face ao último ano fiscal, em que arrecadou 1.428 milhões de euros.
Da mesma forma, a Ryanair superou da queda no tráfego de passageiros e na venda de passagens que o setor registou após a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, que reduziu o lucro no primeiro trimestre daquele ano para 170 milhões de euros.
Da mesma forma, a companhia aérea líder da Europa no setor 'low-cost' elevou as suas receitas para 3.650 milhões de euros, 40% mais do que no primeiro trimestre deste ano fiscal, que terminou a 31 de março.
Neste sentido, as receitas por passageiro aumentaram 27% no mesmo período, depois de a tarifa média ter encarecido 42%, até aos 49 euros, e de as receitas acessórias -- como o embarque prioritário ou o consumo a bordo - cresceram 4%.
Pelo contrário, os custos da companhia aérea subiram 23%, para 2.940 milhões de euros, devido, sobretudo, ao preço do combustível e ao aumento dos custos com pessoal e das taxas das operações de controlo de tráfego.
No entanto, a Ryanair adiantou que tem as suas necessidades de combustível cobertas pois adquiriu 85% antecipadamente para este ano, ao preço de 89 dólares o barril.
O presidente executivo da empresa, Michael O'Leary, acrescentou no comunicado hoje divulgado que espera atingir um tráfego de passageiros de aproximadamente 183,5 milhões de pessoas até março do próximo ano, mais 9%, embora estimativas anteriores o situassem nos 185 milhões.
O gestor alertou que a companhia aérea pode ficar aquém das expectativas iniciais devido a atrasos na entrega de aeronaves por parte da fabricante norte-americana Boeing na "primavera e outono de 2023".
O'Leary garantiu que este fator, aliado à "volatilidade" do preço dos combustíveis e ao "risco de quebra de consumo neste inverno", impede a empresa de fazer previsões económicas para a segunda metade do ano fiscal.
No entanto, declarou que a Ryanair está "cautelosamente otimista" quanto a um aumento "modesto" do seu lucro líquido face ao último ano fiscal, em que arrecadou 1.428 milhões de euros.