Notícia
Lucros da Jerónimo Martins caem 14,5% no primeiro trimestre
A retalhista reportou lucros de 72 milhões de euros nos primeiros três meses do ano. A quebra fica a dever-se, em parte, à proibição da abertura de lojas ao domingo na Polónia, que afetou a atividade da Biedronka.
A Jerónimo Martins reportou um resultado líquido de 72 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, valor que fica ligeiramente abaixo daquele que era antecipado pelos analistas e que representa uma quebra de 14,5% face aos lucros de 85 milhões que tinham sido registados em igual período do ano passado.
Os resultados foram divulgados, esta sexta-feira, 26 de abril, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A quebra nos resultados explica-se, em parte, com a proibição da abertura de lojas ao domingo na Polónia, uma medida que impactou a atividade da Biedronka.
Nos primeiros três meses do ano, as vendas aumentaram 1,1% para os 4,2 mil milhões de euros, "apesar dos efeitos negativos da proibição de aberturas ao domingo na Polónia e da ausência de Páscoa no período", justifica a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos. Esta proibição levou a que a retalhista tivesse menos sete dias de venda neste primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2018.
As vendas na Polónia registaram, assim, uma quebra de 1,1% para os 2,9 mil milhões de euros. Em Portugal, "o ambiente de consumo manteve-se favorável e muito sensível às promoções", com as vendas do Pingo Doce a aumentarem 1,6% para os 905 milhões.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ficou acima da expectativa dos analistas, ao fixar-se nos 214 milhões de euros, o que equivale a uma ligeira quebra, de 0,6%. Excluindo-se as variações cambiais, este indicador teria aumentado 1,9%, naquilo que a Jerónimo Martins vê como "um crescimento sólido dos negócios".
Já a dívida líquida ficou nos 100 milhões de euros no primeiro trimestre, acima dos 80 milhões registados no final de 2018.
Perante estes resultados, a Jerónimo Martins mantém as perpetivas de para este ano que já tinha apresentado em fevereiro, quando prestou contas relativas ao exercício do ano passado. "Entrámos em 2019 com força e os resultados do primeiro trimestre refletem essa dinâmica. Todos os nossos negócios registaram muito bons desempenhos de vendas e de rentabilidade, que ganham ainda mais relevância num contexto de calendário negativo e de aumento do número de dias de fecho obrigatório das lojas ao domingo, na Polónia. Estou confiante na nossa capacidade de superar os desafios à vista e de continua a crescer acima do mercado ao longo de 2019", afirma Pedro Soares dos Santos, citado em comunicado.
Notícia atualizada às 8:14 com mais informação.
Os resultados foram divulgados, esta sexta-feira, 26 de abril, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A quebra nos resultados explica-se, em parte, com a proibição da abertura de lojas ao domingo na Polónia, uma medida que impactou a atividade da Biedronka.
As vendas na Polónia registaram, assim, uma quebra de 1,1% para os 2,9 mil milhões de euros. Em Portugal, "o ambiente de consumo manteve-se favorável e muito sensível às promoções", com as vendas do Pingo Doce a aumentarem 1,6% para os 905 milhões.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ficou acima da expectativa dos analistas, ao fixar-se nos 214 milhões de euros, o que equivale a uma ligeira quebra, de 0,6%. Excluindo-se as variações cambiais, este indicador teria aumentado 1,9%, naquilo que a Jerónimo Martins vê como "um crescimento sólido dos negócios".
Já a dívida líquida ficou nos 100 milhões de euros no primeiro trimestre, acima dos 80 milhões registados no final de 2018.
Perante estes resultados, a Jerónimo Martins mantém as perpetivas de para este ano que já tinha apresentado em fevereiro, quando prestou contas relativas ao exercício do ano passado. "Entrámos em 2019 com força e os resultados do primeiro trimestre refletem essa dinâmica. Todos os nossos negócios registaram muito bons desempenhos de vendas e de rentabilidade, que ganham ainda mais relevância num contexto de calendário negativo e de aumento do número de dias de fecho obrigatório das lojas ao domingo, na Polónia. Estou confiante na nossa capacidade de superar os desafios à vista e de continua a crescer acima do mercado ao longo de 2019", afirma Pedro Soares dos Santos, citado em comunicado.
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