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Lucro da Energias do Brasil caiu 10,3% em 2006

O lucro da Energias do Brasil, participada da EDP, em 2006 caiu 10,3% para 394,1 milhões de reais (140,8 milhões de euros), em relação ao ano anterior, quando o resultado líquido tinha sido de 439,4 milhões de reais (156,9 milhões de euros, ao câmbio actu

01 de Março de 2007 às 12:55
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O lucro da Energias do Brasil, participada da EDP, em 2006 caiu 10,3% para 394,1 milhões de reais (140,8 milhões de euros), em relação ao ano anterior, quando o resultado líquido tinha sido de 439,4 milhões de reais (156,9 milhões de euros, ao câmbio actual).

Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 17,6% para 1,073 mil milhões de reais (383,2 milhões de euros), no exercício passado.

A quebra dos resultados líquidos é justificada pela empresa com efeitos extraordinários do resultado líquido cambial líquido (21,5 milhões de euros / 60, 4 milhões de reais) e da provisão para cobrir a perda de investimento na EDP Lajeado em 2005, no valor de 32,0 milhões de euros/ 89,9 milhões de reais). Além disto, terá pesado ainda a provisão de 14,3 milhões de euros (40,2 milhões de reais) contra risco de crédito de liquidação duvidosa constituída na Enertrade em 2006 – o lucro líquido teria aumentado 34% face ao ano anterior, segundo a participada da EDP.

Já o crescimento do EBITDA "deveu-se, principalmente, ao início de operação comercial da central Hidroeléctrica Peixe Angical e à expansão do mercado de energia eléctrica", explica em comunicado António Martins da Costa, director-presidente da Energias do Brasil. O executivo diz ainda que "os resultados de 2006 demonstram a capacidade empreendedora do grupo, que mantém o seu objectivo estratégico de ampliar a presença na área de geração, primando pela disciplina financeira e pela excelência no desempenho sócio-ambiental".

Os resultados da "sub-holding" da EDP que consolida activos nas áreas de geração, distribuição e comercialização de energia eléctrica são sobretudo (75%) gerados a partir da actividade de distribuição. "A participação da actividade de geração apresentou crescimento significativo, passando de 10,6% para 24,7% do EBITDA entre 2005 e 2006, em função sobretudo da entrada em operação plena da UHE Peixe Angical", justifica a empresa.

O resultado financeiro líquido acumulado no ano de 2006 foi negativo em 134,6 milhões de euros (377,8 milhões de reais), em comparação com 99,47 milhões de euros (279,2 milhões de reais) negativos em 2005. A Energias do Brasil explica que o "desempenho foi fortemente influenciado pela provisão para pagamento de juros sobre o capital próprio no valor de 64,5 milhões de euros (181,1 milhões de reais) em Dezembro de 2006, assim como resultado cambial líquido negativo de 18,1 milhões de euros (50,9 milhões de reais), tendo sido de (60,4 milhões de reais ) positivos em 2005.

O investimento somou 295,7 milhões de euros (830 milhões de reais), dos quais 35,3% destinados ao segmento da geração e 64,6% ao da distribuição.

O volume de energia produzida em 2006 alcançou os 3.929 GWh, 42,6% acima da geração do ano anterior. No quarto trimestre de 2006 foram produzidos de 1.494 HWh, volume 126,6% superior ao de idêntico trimestre de 2005, reflectindo a operação a plena capacidade de três conjuntos geradores de Peixe Angical, que totalizam 452 MW de capacidade instalada, e o início de funcionamento da quarta máquina da central Hidroeléctrica Mascarenhas, no Espírito Santo, que em Outubro aumentou a sua capacidade instalada em 50 MW.

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