Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Lucro da Ryanair sobe para 1.917 milhões no ano fiscal que terminou em março

Do volume de negócios global, a empresa destacou o mercado italiano, que contribuiu com 2.853 milhões de euros (+ 20%), seguido do mercado espanhol, com 2.416 milhões (+28%), e do britânico, com 2.031 milhões de euros (+27%).

DR
20 de Maio de 2024 às 11:14
  • 7
  • ...
A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair obteve um lucro de 1.917 milhões de euros no último exercício fiscal (até 31 de março), mais 34% do que no período homólogo anterior, quando faturou 1.428 milhões de euros.

A empresa sediada em Dublin revelou esta segunda-feira, em comunicado, que o seu tráfego aéreo aumentou 9% para 183,7 milhões de passageiros, apesar dos atrasos na entrega das encomendas de aviões por parte da Boeing.

Da mesma forma, a Ryanair, líder europeia no setor 'low-cost', faturou 13,44 mil milhões de euros até março passado, 25% mais que no ano fiscal anterior.

O presidente executivo da empresa, Michael O'Leary, explicou, na nota, que as passagens aéreas aumentaram 21% no mesmo período, até 49,80 euros por bilhete, graças à recuperação do tráfego num primeiro semestre "recorde" impulsionado pelas férias da Páscoa no final de março, afirmou.

Consequentemente, a receita por passageiro cresceu 15%, o que compensou o aumento significativo (+32%) da fatura de combustível, que atingiu 5,14 mil milhões de euros, afirmou o gestor.

Do volume de negócios global, a empresa destacou o mercado italiano, que contribuiu com 2.853 milhões de euros (+ 20%), seguido do mercado espanhol, com 2.416 milhões (+28%), e do britânico, com 2.031 milhões de euros (+27%).

Olhando para o próximo ano fiscal, O'Leary anunciou que pretende transportar entre 198 e 200 milhões de passageiros, mais 8%, desde que o fabricante norte-americano cumpra o calendário de entrega de aeronaves antes do final deste ano.

O gestor lembrou que a Ryanair tem uma frota de 146 aviões 'B737 Gamechangers' e mostrou-se confiante de que esta aumentará para 158 no final de julho, menos 23 do que o contratado até à data.

O'Leary alertou que a capacidade de voos de média distância dentro da União Europeia é "limitada", embora a procura de bilhetes para este verão seja "positiva", como demonstra a recuperação das reservas antecipadas face ao mesmo período de 2023.

No entanto, sublinhou que ainda é cedo para ter uma análise precisa dos resultados previstos para o próximo ano fiscal.

"O resultado final do ano fiscal de 2025 dependerá em grande parte da capacidade de evitar eventos adversos durante o ano, como guerras na Ucrânia e no Médio Oriente, perturbações causadas por greves de controladores de tráfego aéreo ou novos atrasos nas entregas da Boeing", acrescentou O'Leary.
Ver comentários
Saber mais Empresas Lucros Ryanair Boeing
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio