A L’Oreal, a maior fabricante de cosméticos do mundo, aumentou os lucros em 22% no primeiro semestre com as vendas a crescerem na Rússia e na China.

Os resultados líquidos ascenderam a 958,2 milhões de euros, face a 783,4 milhões de euros obtidos em período homólogo, anunciou a empresa em comunicado. Os analistas consultados pela Bloomberg previam um aumento para 929 milhões.

As vendas avançaram 3,6% para 7,4 mil milhões de euros, no semestre em análise. As vendas na China dispararam 85%, excluindo aquisições e flutuações cambiais, enquanto na Rússia o aumento foi de 46%. A Europa Ocidental registou uma subida de 1,7% nas vendas.

As vendas anuais, excluindo aquisições e flutuações cambiais, vão manter o ritmo do primeiro semestre, altura em que ganharam 6,4%, anunciou a empresa.

O presidente da empresa, Lindsay Owen-Jones, está a apostar nos mercados emergentes introduzindo novos produtos, como os champôs Matrix na Europa de Leste e a linha Maybelline na Ásia. Estas operações têm ajudado a L’Oreal a enfrentar a concorrência da Procter & Gamble e o abrandamento do crescimento na Europa Ocidental, onde a L’Oreal consegue cerca de metade das suas vendas.

Owen-Jones mantém as previsões que apontam para que este ano a L’Oreal aumente os lucros, antes de impostos, em 10%, pelo menos. A empresa vai ainda encaixar cerca de 2 mil milhões de euros em ganhos extraordinários com a venda das acções que detém na Safoni-Synthelabo.