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Loiça da Vista Alegre é resistente ao forno e à segunda vaga. Vendas sobem em novembro

A Vista Alegre faturou 11,46 milhões de euros em novembro, mais 1,5% do no período homólogo, apesar do pico da segunda vaga da pandemia registado na Europa. Segmento de grês de forno é o motor da recuperação da empresa.

Pedro Elias/Negócios
04 de Dezembro de 2020 às 08:00
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As vendas da Vista Alegre ascenderam a 11,46 milhões de euros em novembro, o que representa um incremento de 173 mil euros, ou 1,5%, face a igual mês do ano passado, anunciou esta sexta-feira a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Apesar da desaceleração face ao crescimento nas vendas em outubro, que foi de 9,3%, este é o sexto mês consecutivo em que a faturação do grupo Vista Alegre Atlantis aumenta em termos homólogos.

Este desempenho permite uma redução da quebra acumulada nas vendas este ano, que se situa agora em cerca de 7,2 milhões de euros, ou 6,8%, em relação ao registado em igual período de 2019. No final do primeiro semestre, as vendas deste ano encontravam-se quase 15 milhões de euros abaixo dos valores homólogos.

A Vista Alegre destaca que "as vendas online continuam a evidenciar um bom desempenho, apresentando um crescimento de 188% relativamente ao mês de novembro de 2019". A empresa assinala também que "o canal Private Label, foi o que mais contribuiu para o incremento do volume de negócios" com uma subida homóloga de 17% em novembro.

Já o canal de retalho "foi penalizado", com uma quebra de 16% das vendas nas lojas, fruto "das medidas impostas no âmbito da pandemia".

O segmento mais impactado pela pandemia é o de "porcelanas e complementares", que acumula uma quebra de 42,9%, para 24,3 milhões de euros, tendo deixado de ser o segmento com maior peso no volume de negócios da Vista Alegre.

Em contrapartida, o segmento "grês de forno" viu a faturação disparar 79,2%, para 33,6 milhões de euros e assumindo o papel de principal protagonista nas vendas da empresa. 

O "grês de mesa" apresenta um decréscimo de 3,6%, para 23,4 milhões de euros, enquanto o "cristal/vidro manual" viu a faturação encolher 17%, para 10,3 milhões.

A Vista Alegre adverte que "com o atual agravamento da crise pandémica, as perspetivas económicas estão muito dependentes da sua evolução e das medidas de combate à mesma, podendo tais medidas vir a afetar a atividade do Grupo Vista Alegre, com maior incidência nas vendas a retalho".
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