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Limitações a aquisições de bancos italianos podem levar UE a processar Itália

A comissária da Concorrência da Comissão Europeia, Neelie Kroes, anunciou que pode processar a Itália devido aos reguladores nacionais imporem condições injustas a ofertas estrangeiras para a aquisição de bancos italianos, como o caso do Banca Nazionale d

24 de Maio de 2005 às 16:24
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A comissária da Concorrência da Comissão Europeia, Neelie Kroes, anunciou que pode processar a Itália devido aos reguladores nacionais imporem condições injustas a ofertas estrangeiras para a aquisição de bancos italianos, como o caso do Banca Nazionale del Lavoro e a Banca Antonveneta.

A Comissão Europeia pediu ao Banco de Itália para explicar as condições impostas ao espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) em relação à oferta de aquisição do Lavoro por 8,2 mil milhões de dólares. A União Europeia (UE) está a questionar também a resistência à oferta de 7,9 mil milhões de dólares do ABN Amro ao Antonveneta.

Neelie Kroes, que substituiu Mário Monti em Novembro, afirmou que tem poder para instaurar um processo «se as respostas não forem suficientes», de acordo com a Bloomberg.

O Governador do Banco de Itália, Antonio Fazio tem-se mostrado contra a tomada de controlo dos bancos italianos por entidades estrangeiras.

No final de Abril, o Banco Popolare di Lodi ofereceu seis mil milhões de euros pela compra dos 70% do Banco Antonveneta. O banco Lodi tem tentado bloquear a oferta do holandês ABN Amro de 6,3 mil milhões de euros.

O presidente do Lodi, Gianpiero Fiorani, tem o apoio do governador do Banco Central de Itália, António Fazio, que tem o poder de vetar as fusões entre os bancos no país e que já adiantou que não quer empresas estrangeiras a controlarem as entidades bancárias italianas.

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