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Leilão brasileiro de linhas de transmissão atrai portugueses

A Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica do Brasil divulga hoje a lista com as empresas pré-qualificadas ao leilão de concessão de 2.250 quilometros de novas linhas de transmissão de energia. Certo, para já, é o interesse de duas empresas portuguesa

17 de Julho de 2006 às 12:30
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A Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica do Brasil divulga hoje a lista com as empresas pré-qualificadas ao leilão de concessão de 2.250 quilometros de novas linhas de transmissão de energia. Certo, para já, é o interesse de duas empresas portuguesas, nomeadamente a EIP e da CME, que já entregaram a documentação para participarem do leilão, avança o «Portugal Digital».

Marcado para o dia 18 de Agosto no Rio de Janeiro, o leilão ofertará sete lotes com 14 linhas de transmissão de energia e três subestações. Os empreendimentos serão construídos em oito estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e São Paulo.

A EIP - Electricidade Industrial Portuguesa concorre ao lote E, com uma linha de 198 quilômetros na Bahia, em parceria com a também portuguesa Pinto & Bentes. O mesmo consórcio quer participar no leilão do lote F, para uma subestação e uma linha de transmissão de 107 quilômetros no Espírito Santo.

No lote E a parceria portuguesa enfrentará concorrência colombiana, espanhola, italiana e brasileira. No lote F participam empresas dos mesmos países.

A CME, por seu turno, entregou documentação para entrar na corrida pelo lote G, que inclui, no Paraná, uma linha de transmissão de 115 quilómetros e uma subestação. Para este lote há 13 empresas ou consórcios inscritos, de Portugal, Brasil, Itália, Espanha e Colômbia.

As garantias deverão ser depositadas pelos pré-qualificados no dia 17 de Agosto, véspera do leilão, na Bovespa, em São Paulo, de acordo com informações da Aneel.

A EIP é uma empresa criada em 1956, cuja principal actividade é a realização de empreitadas de engenharia eléctrica, nas áreas de concepção, fornecimento, construção e conservação de redes e linhas de baixa, média, alta e muito alta tensão (até 400 kV).

Com cerca de 270 colaboradores, a EIP dedica-se também à instalação de infra-estruturas de telecomunicações e à realização de trabalhos em tensão eléctrica (TET). Possui ainda uma unidade industrial especializada na fabricação em série de estruturas metálicas.

A CME, com mais de mil trabalhadores, tem um volume de negócios anual em torno de 230 milhões de euros. Faz parte do grupo ProCME, que tem presença física no Brasil, França, Moçambique e África do Sul (além de Portugal), desenvolvendo a sua actividade na área da engenharia.

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