Notícia
Klarna quadruplica perdas no primeiro semestre de 2022
A fintech de soluções para pagamentos, que é uma das mais valiosas na Europa, registou perdas de 580 milhões de euros.
A Klarna, empresa de soluções para pagamentos, quadruplicou as perdas na primeira metade do ano.
A fintech, que é uma das mais valiosas na Europa, registou perdas líquidas de 6,2 mil milhões de coroas suecas (580 milhões de euros, à taxa de câmbio atual). Na primeira metade de 2021 esse valor foi de apenas 1,4 mil milhões de coroas suecas (131 milhões de euros).
A Klarna atribui a queda a custos mais elevados com trabalhadores, investimentos com a recente compra da PriceRunner e aumento das perdas de crédito, que se reflete na dificuldade de angariar novos consumidores com um histórico de crédito limitado.
"A Klarna tem estado a operar num contexto muito diferente da primeira metade de 2022", explica o CEO, Sebastian Siemiatkowski. "Quando fizemos planos para 2022, no outono do ano passado, era um mundo muito diferente daquele em que vivemos agora", sublinha.
Já as receitas cresceram 24% face ao ano passado para 9,1 mil milhões de coroas suecas (852 milhões de euros), devido ao crescimento em mercados globais, tais como os Estados Unidos, onde a empresa tem já 30 milhões de utilizadores, um quinto do total global. No caso do designado GMV (gross merchandise volume) verificou-se um crescimento de 21% para 396 mil milhões de coroas suecas (37 milhões de euros).
As dificuldades vividas pela Klarna refletem também os problemas das empresas "buy now pay later" (BNPL) que permitem que os utilizadores adiem ou dividam os pagamentos em prestações.
Apesar de os produtos serem muito populares entre utilizadores mais novos, uma conjunção de deterioração das condições económicas, aumento da regulação em mercados como o britânico e maior competição de "big tech" que estão a entrar nesta área de negócio, têm resultado em dificuldades.
Já em maio a empresa tinha anunciado um corte de 10% na força de trabalho.
A fintech, que é uma das mais valiosas na Europa, registou perdas líquidas de 6,2 mil milhões de coroas suecas (580 milhões de euros, à taxa de câmbio atual). Na primeira metade de 2021 esse valor foi de apenas 1,4 mil milhões de coroas suecas (131 milhões de euros).
"A Klarna tem estado a operar num contexto muito diferente da primeira metade de 2022", explica o CEO, Sebastian Siemiatkowski. "Quando fizemos planos para 2022, no outono do ano passado, era um mundo muito diferente daquele em que vivemos agora", sublinha.
Já as receitas cresceram 24% face ao ano passado para 9,1 mil milhões de coroas suecas (852 milhões de euros), devido ao crescimento em mercados globais, tais como os Estados Unidos, onde a empresa tem já 30 milhões de utilizadores, um quinto do total global. No caso do designado GMV (gross merchandise volume) verificou-se um crescimento de 21% para 396 mil milhões de coroas suecas (37 milhões de euros).
As dificuldades vividas pela Klarna refletem também os problemas das empresas "buy now pay later" (BNPL) que permitem que os utilizadores adiem ou dividam os pagamentos em prestações.
Apesar de os produtos serem muito populares entre utilizadores mais novos, uma conjunção de deterioração das condições económicas, aumento da regulação em mercados como o britânico e maior competição de "big tech" que estão a entrar nesta área de negócio, têm resultado em dificuldades.
Já em maio a empresa tinha anunciado um corte de 10% na força de trabalho.