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Jovens britânicos confiam dados pessoais mais facilmente à Amazon do que a bancos

Os jovens britânicos entre os 18 e os 24 anos tendem a confiar mais na Amazon ou no Paypal do que em bancos na altura de fornecer as suas informações pessoais.

Reuters
Raquel Murgeira raquelmurgeira@negocios.pt 01 de Junho de 2018 às 13:30

Os jovens britânicos com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos confiam mais os seus dados pessoais a empresas de tecnologia como a Amazon ou a PayPal do que a bancos, adianta um estudo da RFi Group, citado no Business Insider.

O estudo questionou cerca de 2.000 pessoas a fim de classificarem organizações em termos de confiança para "manter a privacidade e segurança das suas informações pessoais".

Também nos jovens americanos se verifica a mesma tendência. Cerca de 73% fica mais "empolgado" com um novo serviço financeiro de empresas como o Google, a Amazon ou a PayPal do que dos seus próprios bancos.

A MasterCard e a Visa também se colocam acima dos bancos embora abaixo das empresas tecnológicas relativamente aos jovens. Os nomes dos bancos utilizados para questionar as pessoas incluídas no estudo não foram revelados.

O estudo vem em seguimento de vários problemas nos maiores bancos do Reino Unido, como por exemplo os clientes ficarem impossibilitados de aceder às suas contas bancárias durante semanas.

Outro motivo para a realização desta investigação estende-se ao escândalo da Cambridge Analytica, que recolheu indevidamente informação pessoal de 87 milhões de contas do Facebook. O estudo estima que 77% do público do Reino Unido não confia na rede social para manter os seus dados pessoais.

"A nível global do consumidor e do ponto de vista da confiança, os bancos estão na liderança por uma pequena margem. No entanto, o PayPal e a Amazon, assim como os sistemas de cartões estão a vencer na geração jovem", afirmou Charles Green, CEO do RFi Group, em comunicado citado no Business Insider.

"Deve haver preocupação em torno do que o PayPal e a Amazon podem fazer [aos dados pessoais]. Os bancos tradicionais devem pensar especificamente no que é que essas marcas fizeram para ganhar a confiança do consumidor", acrescentou o CEO.

 

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