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José Penedos pede uma auditoria externa à REN e reitera inocência

O presidente da REN, José Penedos, foi esta tarde constituído arguido no âmbito das investigações levadas a cabo na operação "Face Oculta". O responsável diz-se "absolutamente tranquilo" e solicitou uma auditoria externa para que as relações entre a REN e a empresa de Manuel Godinho sejam analisadas.

02 de Novembro de 2009 às 20:56
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O presidente da REN, José Penedos, foi esta tarde constituído arguido no âmbito das investigações levadas a cabo na operação “Face Oculta”. O responsável diz-se “absolutamente tranquilo” e solicitou uma auditoria externa para que as relações entre a REN e a empresa de Manuel Godinho sejam analisadas.

Num comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a REN confirma que José Penedos “foi constituído arguido e, conforme decorre do regime legal aplicável, prestou termo de identidade e residência no âmbito de processo de inquérito conduzido pelos serviços do Ministério Público da Comarca do Baixo Vouga, Aveiro”.

Em causa está a operação “Face Oculta” que à prisão do empresário Manuel Godinho e à constituição de mais 11 arguidos, entre os quais Armando Vara, actualmente na administração do BCP. Alegadamente terá havido troca de influências, pelas quais Manuel Godinho terá pago.

No comunicado emitido ao final do dia, a REN reitera que a empresa “não está a ser objecto de investigação criminal” e que numa reunião ocorrida na última sexta-feira, José Penedos “declarou encontrar-se absolutamente tranquilo quanto ao facto de não ter praticado qualquer acto ilícito ou meramente irregular no exercício das funções que desempenha na REN, manifestando-se disponível para colaborar com as autoridades judiciárias e confiante no rápido apuramento da verdade”.

Por “iniciativa do presidente” a REN pediu “que a Comissão de Auditoria promova a realização de uma auditoria externa independente a todos os actos praticados no contexto das relações contratuais estabelecidas entre a REN e a empresa adjudicatária dos trabalhos de gestão de resíduos sobre a qual as autoridades judiciárias solicitaram à REN a prestação de informações”, acrescenta a mesma fonte.

“O objecto da referida auditoria implica um escrutínio completo dos procedimentos internos e respectiva execução que não se restringe ao âmbito da investigação judiciária em causa”, adianta a empresa.

“Embora se encontre ainda a decorrer o processo de auditoria, a REN não identificou internamente quaisquer factos que revelem a violação pela empresa ou pelos seus dirigentes de procedimentos internos ou normas legais aplicáveis neste âmbito, aguardando-se serenamente a conclusão das investigações judiciais em curso”, conclui.

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