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João Salgueiro é o novo interlocutor entre banca e empresas

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, liderará o observatório das empresas e do sistema bancário português. A "nova função" sai da reunião de hoje promovida pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, na Horta Seca.

26 de Maio de 2009 às 19:11
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O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, liderará o observatório das empresas e do sistema bancário português. A “nova função” sai da reunião de hoje promovida pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, na Horta Seca.

João Salgueiro, que esteve presente na reunião de hoje, será o facilitador de um melhor entendimento entre a banca e os empresários, que se têm queixado ao Governo de dificuldades no acesso ao crédito.

Outro dos temas foram os seguros de crédito às exportações, com Manuel Pinho a dizer que “as negociações estão bem encaminhadas” e que “o processo deverá estar concluído dentro de uma semana”, adiantou ao Negócios o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), João Costa, que foi um dos participantes do encontro desta tarde.

Neste segundo encontro entre banca e associações empresariais, o ministro Manuel Pinho fez-se acompanhar pelo secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Fernando Medina, e pelo presidente do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI), Filipe Costa.

Do lado da banca, não estiveram os presidentes de alguns dos principais bancos que operam em Portugal – ao contrário do que aconteceu no almoço promovido na passada semana pelo primeiro-ministro José Sócrates -, mas sim representantes dos mesmos: CGD, Millennium BCP, Banco BPI, Banco Espírito Santo (BES) e Santander Totta.

Do lado das empresas, faltou o presidente da associação do calçado, mas desta vez o encontro foi alargado a outras entidades como é o caso da Associação Nacional das Indústrias de Moldes, por exemplo.

A partir daqui, Manuel Pinho quer criar uma rotina semanal e voltou a frisar que o Governo está disponível para criar novos mecanismos de apoio às empresas se necessário.

Contactados pelo Negócios, alguns dos responsáveis recusaram-se a prestar quaisquer declarações por força de um “acordo de cavalheiros” com o primeiro-ministro e o ministro da Economia.

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