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Joaquim Chaves dispensa 92 trabalhadores. Garante ser "inevitável" e "último dos recursos"

Empresa portuguesa, conhecida pelos laboratórios de análises clínicas, afirma que, "nos últimos anos, apostou fortemente em equipas, infraestruturas e equipamentos numa perspetiva de crescimento de atividade" que, dado o atual contexto de mercado, se revelam "sobredimensionadas", criando "constrangimentos indispensáveis de resolver".

Os fundos de investimento passam a ter três anos (agora são cinco) para realizar 90% do investimento (agora são 80%).
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04 de Janeiro de 2024 às 11:00
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A Joaquim Chaves Saúde (JCS) vai dispensar 92 trabalhadores, uma medida que descreve como "inevitável" em face do "impacto muito expressivo nos custos de produção".

Em comunicado, enviado esta quinta-feira ao Negócios, a empresa que opera na área de prestação de cuidados de saúde assegura que a decisão de eliminar 92 postos de trabalho, inserida num pacote de outras medidas visando a redução de custos, foi "muito ponderada", mas "necessária e inevitável" e "o último dos recursos".

"Para garantir a sustentabilidade da empresa e a manutenção dos mais de 3.000 colaboradores é fundamental uma racionalização dos processos produtivos, quer com base nos investimentos tecnológicos entretanto implementados, quanto nos próprios procedimentos internos", refere a Joaquim Chaves Saúde.

A empresa portuguesa diz que, "nos últimos anos, apostou fortemente em equipas, infraestruturas e equipamentos numa perspetiva de crescimento de atividade que, dado o contexto atual do mercado, revelam-se sobredimensionadas, criando constrangimentos que agora se tornam indispensáveis resolver".

"O contexto macroeconómico - de aumento da inflação no decurso da pandemia e das taxas de juro em resultado do atual cenário mundial de guerra -, associado ao inevitável aumento expressivo dos salários, tiveram um impacto muito expressivo nos custos de produção", detalha a Joaquim Chave Saúde.

O grupo 100% português, fundado em 1959, que opera exclusivamente na área da saúde, destacando-se pelos laboratórios de análises, clínicas médicas e de tratamento oncológico, afirma que "no cumprimento dos princípios da transparência e seriedade que pautam a sua atividade, todos os colaboradores foram já informados, pelo que o processo segue agora os trâmites legais dentro da normalidade".

"A JCS rege-se por um rigoroso código de conduta, onde a proteção dos colaboradores é um dos pilares fundamentais da gestão. Nesse sentido, durante este período difícil, todos os colaboradores abrangidos serão tratados com humanidade, respeito e justiça e a JCS está empenhada em apoiar o seu regresso ao mercado de trabalho", conclui.
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