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João Rendeiro ganha 36 milhões de euros com acções do BCP

O presidente do Banco Privado Português (BPP), o mais recente accionista da referência do BCP, está a registar no espaço de um mês uma mais-valia potencial de 36 milhões de euros. João Rendeiro tem dado a cara pela facção de accionistas que está contra as

28 de Maio de 2007 às 12:26
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O presidente do Banco Privado Português (BPP), o mais recente accionista da referência do BCP, está a registar no espaço de um mês uma mais-valia potencial de 36 milhões de euros. João Rendeiro tem dado a cara pela facção de accionistas que está contra as alterações estatutárias que vão ser discutidas hoje no Porto.

O Banco Privado Português (BPP) é o mais recente accionista institucional do Banco Comercial Português (BCP) [BCP] e no espaço de cerca de um mês conseguiu já uma mais-valia potencial de 36 milhões de euros.

No passado dia 26 de Abril, o BPP, na qualidade de procurador da sociedade belga Privado Financeiras, anunciou que esta passou a ser titular de 2,041% dos direitos de voto do BCP.

Nessa altura, em que a instituição liderada por João Rendeiro passou a ter uma participação qualificada no BCP, as acções cotavam nos 3,03 euros.

Hoje, cada acção do banco está a ser transaccionada acima dos 3,50 euros, máximos de Maio de 2002.

João Rendeiro superou o limiar dos 2% no BCP no dia em que o conselho geral e de supervisão do banco publicou as propostas de alterações estatutárias que vão ser discutidas hoje na assembleia geral.

Rendeiro tem dado voz ao grupo de accionistas que já se mostrou contra algumas das alterações estatutárias propostas por Jardim Gonçalves.

O fundador do maior banco privado nacional propõe aos accionistas que aumentem de 66,67% para 75%, o limite de votos necessários para desblindar os estatutos, nomeadamente a limitação da contagem dos votos emitido por um único accionista a 10%.

Além disso, o órgão de supervisão quer nomear directamente o conselho de administração executivo. Até agora este último órgão, presidido por Paulo Teixeira Pinto, era escolhido pelos votos dos accionistas em AG.

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