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João Martins diz-se “completamente inocente” no caso Lusomundo

João Martins garantiu hoje estar "completamente inocente" no caso do alegado crime de abuso de informação priveligiada na operação de compra da Lusomundo pela PTM em 2000. O julgamento começou hoje numa audiência em que os três arguidos do processo, Lucia

23 de Outubro de 2007 às 15:28
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João Martins garantiu hoje estar "completamente inocente" no caso do alegado crime de abuso de informação priveligiada na operação de compra da Lusomundo pela PTM em 2000. O julgamento começou hoje numa audiência em que os três arguidos do processo, Luciano Patrão, João Martins e Maria Helena Martins recusaram prestar declarações.

"Ainda bem que chegámos aqui para se iniciar o julgamento. Eu e a minha mulher sentimo-nos completamente inocentes", disse à saída da audiência no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

Luciano Patrão, João Martins e a mulher deste, Maria Helena Martins, são acusados de ter comprado acções da Lusomundo antes do lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) por parte da PT Multimédia, tendo conhecimento prévio da operação.

Após o anúncio da aquisição da Lusomundo pela PT, os arguidos venderam estas acções, obtendo uma mais-valia que terá rondado os 350 mil euros.

Hoje começou o julgamento com uma audiência reservada para declarações dos arguidos sem testemunhas agendadas.

"Não pretendo prestar quaisquer declarações sem prejuízo de o poder fazer mais tarde", disse Luciano Patrão, que na altura da ocorrência era administrador da PTM. Os outros dois arguidos, João Martins, ex-presidente da Caixa BI e a mulher deste, funcionária do Ministério Público, também não quiseram prestar declarações.

Na próxima semana haverá nova audiência, onde serão ouvidas as primeiras testemunhas de acusação.

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