A vencedora da 22ª edição do Prémio Dona Antónia Adelaide Ferreira “destaca-se pelo seu percurso profissional e académico, aliado a uma jovialidade e talento excepcional, valores que regeram igualmente a vida de Dona Antónia, que ficou carinhosamente conhecida como ‘a Ferreirinha’”, avança a Sogrape Vinhos, promotora da iniciativa em conjunto com os descendentes da maior e mais célebre proprietária vinhateira do Douro.

A atribuição do prémio à consagrada maestrina “teve por base o seu talento excepcional na área musical”, entendeu o júri, presidido pelo presidente do BPI, Artur Santos Silva. “Destacando-se como uma das mais promissoras jovens maestrinas da sua geração, em Joana Carneiro distingue-se a perseverança em atingir objectivos pessoais e profissionais, que tal como a Dona Antónia, irão seguramente marcar uma longa carreira de sucesso”, concluiu o júri.

Joana Carneiro já dirigiu conceituadas orquestras internacionais, como a Filarmónica de Los Angeles, uma das melhores do mundo, a New World Symphony, a Grant Park Music Festival Orchestra, a Sinfónica de Nokopping, a Orquestra de Câmara de Los Angeles ou a Orquestra Sinfónica Portuguesa , entre outras. Em Janeiro do ano passado, Joana Carneiro foi nomeada directora musical da Orquestra Sinfónica de Berkeley, na Califórnia, sendo ainda Maestrina Convidada da Orquestra Gulbenkian, com a qual trabalha, pelo menos, quatro semanas por ano.