Notícia
JLL: Investimento em imobiliário comercial atinge 221 milhões no 1.º trimestre
O investimento em imobiliário comercial atingiu 221 milhões de euros no 1.º trimestre, quando ocorreu o segundo confinamento geral, mais do que duplicando face ao anterior confinamento, no 2.º trimestre de 2020, indica a consultora JLL.
27 de Abril de 2021 às 10:19
Segundo um comunicado sobre o relatório trimestral de mercado Market Pulse, a consultora afirma que "o investimento em imobiliário comercial atingiu os 221 milhões de euros no 1.º trimestre de 2021, período que assinala o segundo confinamento geral imposto pela pandemia de covid-19".
"Este montante mais que duplica os 90 milhões de euros transacionados no anterior confinamento, ocorrido durante o 2º trimestre de 2020", realça a JLL no relatório onde analisa o desempenho dos setores de investimento, escritórios, retalho e habitação.
Para o diretor geral da JLL, Pedro Lancastre, o "resultado notável" comprova que, "mesmo havendo um fecho generalizado, os investidores encararam este período com maior confiança do que anteriormente, bem como que o apetite pelo mercado português continua forte".
Do total do volume transacionado no 1.º trimestre, 95% é de origem internacional, com os escritórios a dominarem as operações, registando 70% do montante investido e "perspetivando-se que em 2021 seja uma das classes de ativos com maior preponderância", diz a consultora.
Por outro lado, o retalho e a hotelaria continuam a estar entre as classes de ativos mais afetadas, mas ainda assim somando cerca de 15% do montante total de investimento.
De acordo com o Market Pulse, a ocupação de escritórios em Lisboa no primeiro trimestre somou 29.000 metros quadrados, uma redução de 26% face ao registado no primeiro confinamento, "mas a absorção do ano passado ainda refletiu a realização de muitas operações pré-covid".
"Por outro lado, a tendência ao longo do 1.º trimestre de 2021 foi de aceleração da ocupação em termos mensais e de manutenção da renda 'prime' em todas as zonas do mercado", indica a consultora.
Já a habitação "voltou a mostrar a sua resiliência no arranque deste ano, exibindo uma atividade dinâmica, tanto por parte dos compradores nacionais, como dos internacionais, registando-se um ajustamento em baixa dos preços sobretudo em zonas com forte predominância de turistas e maior predominância de aquisição para investimento", pode ler-se no documento.
Pedro Lancastre considera que, "de uma forma geral, o segundo confinamento foi menos penalizador para o mercado imobiliário do que o primeiro" porque "não só não existiu o efeito surpresa causado pelo início da pandemia, como já está a decorrer o processo de vacinação".
Além disso, "deve-se também à solidez do mercado imobiliário, que vinha de um ciclo de forte crescimento e tinha já conquistado um posicionamento sólido a nível internacional", acrescenta o responsável.
"Este montante mais que duplica os 90 milhões de euros transacionados no anterior confinamento, ocorrido durante o 2º trimestre de 2020", realça a JLL no relatório onde analisa o desempenho dos setores de investimento, escritórios, retalho e habitação.
Do total do volume transacionado no 1.º trimestre, 95% é de origem internacional, com os escritórios a dominarem as operações, registando 70% do montante investido e "perspetivando-se que em 2021 seja uma das classes de ativos com maior preponderância", diz a consultora.
Por outro lado, o retalho e a hotelaria continuam a estar entre as classes de ativos mais afetadas, mas ainda assim somando cerca de 15% do montante total de investimento.
De acordo com o Market Pulse, a ocupação de escritórios em Lisboa no primeiro trimestre somou 29.000 metros quadrados, uma redução de 26% face ao registado no primeiro confinamento, "mas a absorção do ano passado ainda refletiu a realização de muitas operações pré-covid".
"Por outro lado, a tendência ao longo do 1.º trimestre de 2021 foi de aceleração da ocupação em termos mensais e de manutenção da renda 'prime' em todas as zonas do mercado", indica a consultora.
Já a habitação "voltou a mostrar a sua resiliência no arranque deste ano, exibindo uma atividade dinâmica, tanto por parte dos compradores nacionais, como dos internacionais, registando-se um ajustamento em baixa dos preços sobretudo em zonas com forte predominância de turistas e maior predominância de aquisição para investimento", pode ler-se no documento.
Pedro Lancastre considera que, "de uma forma geral, o segundo confinamento foi menos penalizador para o mercado imobiliário do que o primeiro" porque "não só não existiu o efeito surpresa causado pelo início da pandemia, como já está a decorrer o processo de vacinação".
Além disso, "deve-se também à solidez do mercado imobiliário, que vinha de um ciclo de forte crescimento e tinha já conquistado um posicionamento sólido a nível internacional", acrescenta o responsável.