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Jerónimo Martins quer crescer 5,6% em 2004 na Madeira

O Grupo Jerónimo Martins prevê um crescimento de 5,6% nas vendas consolidadas na Madeira para este ano, para o qual contribuirá a adição de uma nova loja Pingo Doce hoje inaugurada.

23 de Junho de 2004 às 16:47
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O Grupo Jerónimo Martins prevê um crescimento de 5,6% nas vendas consolidadas na Madeira para este ano, para o qual contribuirá a adição de uma nova loja Pingo Doce hoje inaugurada.

As vendas do Grupo [JMAR] naquela região têm vindo a crescer a uma taxa média anual de 1,8% nos últimos três anos, tendo atingido os 98 milhões de euros, ou 2,9% do total do grupo, em 2003.

A abertura da nova loja na Cancela vem contribuir igualmente para o objectivo assumido pelo director geral da JM na Madeira, de conquistar a liderança de mercado no retalho, numa altura em que ocupa o terceiro lugar.

«Com 28% de quota e 45% de penetração temos como prioridade explorar este potencial», afirmou aos jornalistas, José Nogueira de Brito.

A cadeia local Sá lidera o mercado, com uma fatia de 37%, enquanto a Modelo ocupa o segundo lugar com uma quota de 35%. «A nossa prioridade é aumentar a compra média por cliente, que se encontra nos 10 euros. Por isso, é urgente requalificar o parque de lojas nas melhores localizações», acrescentou a mesma fonte.

A inauguração da nova loja, que vem substituir o fecho em 2003 de uma unidade no Caniço, é exemplo disso, uma vez que a empresa quer aumentar o valor de compra média para os 30 a 35 euros.

O Pingo Doce prevê ainda a abertura de uma outra nova loja, no próximo ano, no Fórum Madeira (da MDC), a segunda maior da região e que ampliará em 1.900 m2 a área de venda Pingo Doce, actualmente com mais de 8 mil m2.

Margens operacionais devem crescer

Aliado a esta dinamização das lojas no território encontra-se a o objectivo da empresa em melhorar o desempenho operacional.

Segundo Nogueira de Brito a margem EBITDA deverá crescer dos actuais 7,8% em 2003, para os 9% este ano. O mesmo deverá ocorrer com a margem EBIT, que se situou, em 2003, nos 5,1% das vendas.

Este efeito será alcançado, não só com o aumento esperado nas vendas, mas também com a redução de custos, aliada à simplificação de processos, onde se inclui a automatização de serviços prestados nalgumas lojas.

As acções da Jerónimo Martins fecharam a subir 5,82% para os 9,27 euros.

O jornalista viajou à Madeira a convite da Jerónimo Martins

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