Notícia
Investvar despede 200 dos 600 trabalhadores até final de Junho
Trinta e sete trabalhadores da Ilpe Ibérica, em Castelo de Paiva, recebem hoje a carta de despedimento e no final do mês devem ser dispensados os restantes 30 trabalhadores da fábrica de solas do grupo Investvar.
17 de Junho de 2010 às 11:43
Trinta e sete trabalhadores da Ilpe Ibérica, em Castelo de Paiva, recebem hoje a carta de despedimento e no final do mês devem ser dispensados os restantes 30 trabalhadores da fábrica de solas do grupo Investvar.
"Foram despedidas 37 pessoas [da Ilpe Ibérica] que estavam em 'lay-off'", disse à Lusa o administrador de insolvência da empresa do grupo Investvar, acrescentando que "os restantes 30 trabalhadores estão a acabar algumas encomendas e tudo indica que será também para despedir".
Há dois dias, foram despedidos os 120 trabalhadores da Glovar, outra empresa da Investvar apresentada à insolvência, o que significa que o grupo, gerido pelo Fundo de Recuperação de Empresas, detido pelos maiores bancos portugueses, já lançou para o desemprego 157 pessoas.
Se no final do mês, forem dispensados - como está previsto - os restantes 30 trabalhadores da Ilpe Ibérica, a Investvar terá menos um terço dos trabalhadores do que quando, em Dezembro, o Governo escolheu o Fundo de Recuperação de Empresas para viabilizar o grupo de calçado e impedir a perda de cerca de 600 empregos.
Em declarações à Lusa, Jorge Calvete disse que "há indemnizações [para os trabalhadores] se houver dinheiro para as pagar", o que está dependente da liquidação do património da empresa, com sede em Castelo de Paiva.
"Temos que ver", reagiu a dirigente do Sindicato do Calçado de Aveiro, Fernanda Moreira, realçando que "os trabalhadores da Glovar e da Ilpe têm direito a indemnizações, mas só podem ser pagas se as empresas tiverem dinheiro".
Os 120 trabalhadores da Glovar perderam o posto de trabalho com os salários do mês de Maio em atraso e sem garantias de que venham a ser pagos, confirmou à Lusa Fernanda Moreira.
Com o fecho das duas unidades de produção, a Investvar fica reduzida a duas unidade de produção - a DCB - em Esmoriz, a que se junta a moderna fábrica na Índia, em que o grupo português detém uma participação de 99% do capital.
"Foram despedidas 37 pessoas [da Ilpe Ibérica] que estavam em 'lay-off'", disse à Lusa o administrador de insolvência da empresa do grupo Investvar, acrescentando que "os restantes 30 trabalhadores estão a acabar algumas encomendas e tudo indica que será também para despedir".
Se no final do mês, forem dispensados - como está previsto - os restantes 30 trabalhadores da Ilpe Ibérica, a Investvar terá menos um terço dos trabalhadores do que quando, em Dezembro, o Governo escolheu o Fundo de Recuperação de Empresas para viabilizar o grupo de calçado e impedir a perda de cerca de 600 empregos.
Em declarações à Lusa, Jorge Calvete disse que "há indemnizações [para os trabalhadores] se houver dinheiro para as pagar", o que está dependente da liquidação do património da empresa, com sede em Castelo de Paiva.
"Temos que ver", reagiu a dirigente do Sindicato do Calçado de Aveiro, Fernanda Moreira, realçando que "os trabalhadores da Glovar e da Ilpe têm direito a indemnizações, mas só podem ser pagas se as empresas tiverem dinheiro".
Os 120 trabalhadores da Glovar perderam o posto de trabalho com os salários do mês de Maio em atraso e sem garantias de que venham a ser pagos, confirmou à Lusa Fernanda Moreira.
Com o fecho das duas unidades de produção, a Investvar fica reduzida a duas unidade de produção - a DCB - em Esmoriz, a que se junta a moderna fábrica na Índia, em que o grupo português detém uma participação de 99% do capital.