Notícia
Investidores ibéricos ficam com 20% dos mil milhões da EDP
Os investidores de Portugal e Espanha tomaram cerca de 20% da emissão obrigacionista que a EDP realizou esta semana, no valor de 1.000 de milhões de euros, em Londres . Mas os mercados alemão e francês foram os que registaram maior procura com 23% e 16,3%, respectivamente.
11 de Fevereiro de 2009 às 17:55
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Os investidores de Portugal e Espanha tomaram cerca de 20% da emissão obrigacionista que a EDP realizou esta semana, no valor de 1.000 milhões de euros, em Londres . Mas os mercados alemão e francês foram os que registaram maior procura com 23% e 16,3%, respectivamente.
A emissão, segundo dados da EDP, foi particularmente procurada por gestores de activos (38,4%), seguidos de seguradoras (25,3%), bancos (23,7%), fundos de pensões (5%), fundos soberanos (2,1%) e outros (5,5%).
“A procura atingiu os 8.000 milhões em apenas duas horas”, sublinha Nuno Alves, administrador financeiro do grupo.
Os títulos de dívida, que serão admitidos à cotação na London Stock Exchange, vencem em Fevereiro de 2014, oferecendo uma remuneração de 265 pontos base sobre a taxa mid swap, ou seja, 5,5%.
A emissão, destinada a refinanciar a dívida da EDP, vai ainda financiar o plano de investimentos em curso, com destaque para as barragens.
A EDP optou por lançar este tipo de operação agora, dada a apetência sentida, actualmente, nos mercados de capitais quanto a emissões de obrigações corporate, já que no segmento empresarial, os investidores demonstram alguma preferência pelas “utilities”.
“ A EDP beneficiou desta tendência de investimento graças ao seu perfil de risco conservador. Cerca de 70% do EBITDA do grupo tem origem no mercado regulado”, explica ainda o CFO do grupo.
Para o sucesso da operação foi ainda importante “a notoriedade do grupo nos mercados financeiros internacionais”, diz.
Os empréstimos obrigacionistas, que representam cerca de 49% da dívida do grupo, são a forma de financiamento mais habitual do Grupo EDP, superando o crédito bancário.
A emissão, segundo dados da EDP, foi particularmente procurada por gestores de activos (38,4%), seguidos de seguradoras (25,3%), bancos (23,7%), fundos de pensões (5%), fundos soberanos (2,1%) e outros (5,5%).
Os títulos de dívida, que serão admitidos à cotação na London Stock Exchange, vencem em Fevereiro de 2014, oferecendo uma remuneração de 265 pontos base sobre a taxa mid swap, ou seja, 5,5%.
A emissão, destinada a refinanciar a dívida da EDP, vai ainda financiar o plano de investimentos em curso, com destaque para as barragens.
A EDP optou por lançar este tipo de operação agora, dada a apetência sentida, actualmente, nos mercados de capitais quanto a emissões de obrigações corporate, já que no segmento empresarial, os investidores demonstram alguma preferência pelas “utilities”.
“ A EDP beneficiou desta tendência de investimento graças ao seu perfil de risco conservador. Cerca de 70% do EBITDA do grupo tem origem no mercado regulado”, explica ainda o CFO do grupo.
Para o sucesso da operação foi ainda importante “a notoriedade do grupo nos mercados financeiros internacionais”, diz.
Os empréstimos obrigacionistas, que representam cerca de 49% da dívida do grupo, são a forma de financiamento mais habitual do Grupo EDP, superando o crédito bancário.