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Insolvências crescem ao dobro do ritmo das novas empresas em Fevereiro

O segundo mês do ano parece confirmar a tendência do arranque de 2018, que registou um máximo de quatro anos nas insolvências. Lisboa lidera nos fechos, mas também na constituição de empresas, puxadas pelo turismo e pelas obras.

António Larguesa alarguesa@negocios.pt 08 de Março de 2018 às 11:29

O número total de acções de insolvência aumentou 14,7% em Fevereiro, face ao mesmo mês do ano passado, num total de 654 casos registados pela Iberinform, isto depois de 2018 já ter arrancado com um recorde das insolvências em quatro anos.

 

No segundo mês do ano foram criadas 3.615 novas empresas, o que significa que o ritmo de constituições (6,1%), também analisado em termos homólogos por esta filial da Crédito y Caución, é menos de metade do verificado nas insolvências.

 

Em termos sectoriais, os maiores aumentos nas insolvências foram registados na indústria extractiva (400%, embora o valor absoluto seja baixo), na área agrícola (43%) e no comércio de veículos (42%). Por outro lado, ao baixar 40% os encerramentos no segundo mês do ano, o sector da electricidade, gás e água foi o que melhor se comportou neste capítulo.

 

Tal como nas insolvências, também nas empresas constituídas é o distrito de Lisboa que lidera (3.055), pesando 34,8% do total e contribuindo com quase o dobro das novas empresas que o distrito do Porto (1.622), o segundo posicionado a nível nacional, à frente de Setúbal (657), Braga (642) e Faro (545 empresas).

 

Dos sectores identificados neste relatório – porque quase metade dos casos surgem classificados como "outros serviços" –, a hotelaria / restauração e a construção / obras públicas foram os dois mais empreendedores em Fevereiro, com uma quota a nível nacional de 11,3% e 10,6%, respectivamente.

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