A rede sueca de mobiliário facturou 21,5 mil milhões de euros nos doze meses terminados em Agosto, batendo um novo recorde de vendas, num período em que as economias desenvolvidas viveram a mais severa recessão desde a segunda Guerra Mundial.

A facturação da Ikea, que tem duas lojas em Portugal, beneficiou do aumento da rede do grupo, que, desde Setembro, abriu 15 novos pontos de venda em todo o mundo.

“Tem sido um ano desafiante, em que tivemos de nos adaptar às alterações das condições do mercado. Sabemos que muitos dos nossos clientes têm menos dinheiro para gastar pelo que o nosso conceito de baixo custo se tornou ainda mais relevante”, afirmou Mikael Ohlsson, o novo administrador executivo, citado pela BBC.

As vendas no ano terminado em Agosto traduzem um aumento de 1,4% por comparação com o período homólogo, em que haviam caído 7% face ao ano anterior.

O grupo sueco de base familiar emprega mais de 120 mil trabalhadores e detém uma rede de 267 lojas em 25 países e 34 outros pontos de venda em regime de “franchise”.

Em Portugal, a Ikea estabeleceu-se no início deste mês como empresa autónoma, separada da gestão ibérica. O plano de expansão prevê sete lojas até 2015. Depois de Alfragide e de Matosinhos, o grupo quer abrir uma terceira loja no Algarve. Loulé é uma das possibilidades mais referidas.