EP – Instituto de Estradas de Portugal detectou problemas na estrutura de oito das 22 passagens superiores inspeccionadas, revela o relatório da entidade responsável pela fisacalização das infra-estruturas rodoviárias nacionais.

Dessas oito passagens que apresentam patologias visíveis, três delas situam-se no IC 19, itinerário complementar entre Lisboa e Sintra, onde a 7 de Setembro passado, ruiu uma estrutura similar.

A queda dessa passagem pedonal viria a despoletar a demissão de Ribeiro dos Santos, na altura presidente do IEP. O acidente, que provocou quatro feridos, originou ainda a demissão de João Sousa Marques, vice-presidente do IEP.

As passagens pedonais a necessitar de intervenção a médio prazo ao longo do IC 19, situam-se, segundo o IEP, aos quilómetros 7,9, 9,5 e 10.

Foram ainda vistoriadas mais quatro passagens pedonais superiores neste itinerário complementar, mas o IEP não detectou qualquer patologia visível nas respectivas estruturas.

Das restantes cinco passagens a necessitar de intervenção ou a requerer uma observação detalhada, existe mais uma na área da Grande Lisboa. Situa-se no acesso ao Norte de Odivelas/Ramada, perto do IC 22 – onde se detectou que o apoio da viga em cima do pilar tem uma extensão de 15 centímetros.

Mais no Norte do país, o IEP detectou anomalias nas passagens superiores de peões na variante à estrada nacional 104; entre a estrada nacional 107 e o nó de Sandim.

Na região do Minho, o IEP detectou as últimas duas passagens pedonais com anomalias, uma na estrada nacional 202, no troço entre Monção e São Gregório; e a segunda na estrada nacional 201, no troço entre São Pedro da Torre e Braga.

Do total de 23 passagens pedonais superiores vistoriadas, o IEP não detectou patologias visíveis em 14. Existe ainda uma passagem que se encontra em fase de inspecção.