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IBM regista quebra de receitas de 3,9% no primeiro trimestre de 2014

Os resultados ficaram abaixo das expectativas dos analistas e afastam a empresa do objectivo de subir os lucros face a 2013.

9. IBM - a tecnológica mantém o lugar de 2016, a valer 102.088 milhões de dólares
Bloomberg
17 de Abril de 2014 às 13:06
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A IBM recuou 3,9% nas receitas do primeiro trimestre de 2014. Em comparação com o período homólogo de 2013, este valor passou para 22,5 mil milhões de dólares (cerca de 16,3 mil milhões de euros), de acordo com o comunicado da empresa divulgado na quarta-feira, 16 de Abril.

 

Esta performance ficou abaixo das expectativas dos especialistas, que previam receitas de 22,9 mil milhões de dólares (cerca de 16,6 mil milhões de dólares).

 

Os lucros da empresa caíram 15%. A empresa justificou esta descida com o encargo de 870 milhões de dólares em processos de despedimento, de acordo com o comunicado.

 

O responsável financeiro (CFO) da IBM, Martin Schroeter, indicou que até ao final do primeiro semestre a empresa atingirá 38% do objectivo de lucros planeado para 2014. Numa conferência telefónica à imprensa, Schroeter garantiu a empresa está no mesmo patamar em relação ao ano passado.

 

Para o analista da Cowen & Co., Moshe Katri, “o grande problema é que o legado do negócio da IBM tem sido atingido em vários locais”. Citado pela Bloomberg, Katri salienta que isso tem tido “efeitos na capacidade da empresar para gerar mais ganhos”.

 

Mudança no modelo de negócio

 

Nos últimos anos, a IBM tem transferido o investimento do suporte físico – “hardware” – para o suporte virtual – através do armazenamento de dados (“cloud”).

 

As receitas do suporte virtual, apesar de terem subido mais de 50% no primeiro trimestre de 2014 face ao período homólogo de 2013, representam 2,3 mil milhões dos 100 mil milhões de dólares de receitas de todo o ano de 2013.

 

No ano passado, a IBM adquiriu a empresa de “cloud” SoftLayer Technologies por 2 mil milhões de dólares e vai investir, em 2014, mais 1,2 mil milhões de dólares na melhoria das centrais de dados.

 

Por outro lado, as vendas da unidade de “hardware” desceram 23% para 2,4 mil milhões de dólares.

 

A marca norte-americana aguarda a autorização das autoridades governamentais dos Estados Unidos para a venda de servidores à chinesa Lenovo. O negócio, que deverá render 2,3 mil milhões de dólares à IBM, está sob escrutínio devido ao risco de acesso a segredos e infra-estruturas norte-americanas. 

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